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  • Foto do escritorHenrique Correia

Não há portas abertas mas há a vontade do povo



Miguel Albuquerque esclarece, na intervenção do Congresso, que "quem ganha é o povo e é a luz dessa vontade que nós tomamos as decisões”.





Miguel Albuquerque falou ao Congresso do PSD Madeira, na sessão de encerramento, e no final foi aplaudido pela sala cheia, o que é natural numa reunião magna de consagração do líder.

Aos congressistas, Albuquerque deixou claro que “nós tomamos as decisões em função da vontade do povo. Vamos para estas Eleições sem estarmos condicionados, respeitando a vontade do nosso povo nas urnas, porque quem ganha é o povo e é a luz dessa vontade que nós tomamos as decisões” reforçou.

O presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque esclareceu que não há portas abertas a nenhum partido e que o que há é, sim, o respeito pela vontade soberana da população e, a partir daí, a capacidade de encontrar soluções de estabilidade e governabilidade para a Região.

Nesta intervenção final, o líder dos Social-democratas aproveitou para denunciar o “desleixo” com que a República tem olhado e tratado a Madeira, evidente a vários níveis, numa realidade que espera ultrapassar, agora, em conjunto com o novo Governo da República, Social-democrata, sendo inadmissível que os contribuintes da Madeira e dos Açores tenham de pagar os custos da sua insularidade e até, mais grave, os custos de soberania.

A necessidade da Madeira ter um Regime Fiscal próprio, a revisão do Estatuto Político-Administrativo e da Lei das Finanças Regionais foram alguns dos exemplos citados, com criticas ao facto do Estado Português não assumir os sobrecustos na Saúde e Educação, não pagar as despesas dos Subsistemas de Saúde aos Militares e às Forças de Segurança, o Passe Sub23 aos Estudantes da Região nem tampouco o Helicóptero de combate a incêndios que a Madeira tem vindo a assumir, assim como votar ao abandono os serviços da República, com Esquadras que não se constroem, com Forças de Segurança que funcionam sem meios e com Notários e Registos que não têm as mínimas condições. Isto para além do concurso da linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo que há mais de dois anos está por resolver, bem como “do Ferry que ainda não saiu do estaleiro”.

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