O CDS admite que os Governos que suportou, em coligação e em apoio, com o PSD, não resolveram estes graves problemas. Por isso, defende que "o Executivo que vier a governar a Madeira deve ter como uma grande prioridade a justiça social, através de uma melhor distribuição da riqueza".

"De pouco vale, apresentar grandes aumentos do PIB e da economia se isso não se traduzir em melhoria da qualidade de vida das pessoas e das famílias".
O CDS assumiu hoje uma posição crítica relativamente ao Governo que apoiou por acordo parlamentar dizendo que "o crescimento económico só tem sentido se representar melhor desenvolvimento social". Como isso ainda não aconteceu, faz recomendações ao próximo Executivo "De pouco vale, apresentar grandes aumentos do PIB e da economia se isso não se traduzir em melhoria da qualidade de vida das pessoas e das famílias".
É verdade que a Madeira tem registado bons índices de crescimento económico, mas a riqueza criada não tem sido distribuída de forma socialmente justa e faltam apoios significativos à população mais velha, mas também aos jovens que estão a começar a sua vida no trabalho.
O último grande estudo sobre a pobreza em Portugal e as estatísticas oficiais referem que a Madeira continua a ser uma das mais pobres regiões do país, com mais de um quinto da população a viver com menos de 632 euros, há 17 mil pessoas que trabalham e o seu ordenado não dá para as despesas mensais e os salários e as pensões são inferiores à média do país.
Não podemos manter na Madeira este nível de desigualdades sociais, demonstrado pelos números, que põe em causa a harmonia e a paz social na nossa terra.
O CDS defende que o Executivo que vier a governar a Madeira deve ter como uma grande prioridade a justiça social, através de uma melhor distribuição da riqueza criada por empresas e trabalhadores.
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