Nelson Veríssimo não deixa passar falhas históricas do Festival Colombo
- Henrique Correia
- 26 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Apesar do sentido crítico sobre a História, desta vez foi com ironia que comentou esta foto: "Não vá agora aquele historiador da Madeira telefonar para dizer que o moinho de vento, no Porto Santo, só apareceu mais de 300 anos depois do Colombo andar por aqui".

O historiador madeirense Nelson Veríssimo tem vindo a deixar marcas nesta "cruzada" contra o que considera falhas históricas do Festival Colombo, no Porto Santo. Os seus contributos, através de artigos ou de publicações na página do Facebook, acabam por deixar registos sem correspondência por parte de quem tem a responsabilidade de organizar o evento com o rigor que se espera de um acontecimento que envolve, também, uma grande responsabilidade de concepção.
Umas vezes mais a sério, outras com alguma ironia, não pode passar despercebida a imagem e o comentário de Nelson Veríssimo a propósito da presença do secretário regional do Turismo junto de um artesão local com uma banca de venda de moinhos, uma marca do Porto Santo presente no evento, talvez mais como elemento da vida portosantense do que propriamente com preocupação histórica:
"Enquanto o secretário regional pousa para a fotografia, com ar de quem vai comprar um moinho de vento, Rui fica na expectativa: «Leva, não leva? Ai, meu Deus, acuda-me. Não vá agora aquele historiador da Madeira telefonar para dizer que o moinho de vento, no Porto Santo, só apareceu mais de 300 anos depois do Colombo andar por aqui!»
Por telepatia: Fique descansado, Rui. Oxalá que compre…!
Não ficou por aqui a observação de Nelson Veríssimo, agora com menos humor, mais a sério:

"Este ano pensava nada escrever sobre este picaresco Festival, promovido pela Secretaria que, na RAM, tutela a Cultura, mas não resisti a esta imagem colombiana, publicada na página FB do Município do Porto Santo".
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