Fica no ar, assim, a possibilidade de Miguel Albuquerque poder colocar o espaço da Marina do Lugar de Baixo nas mãos de privados.
O problema da Marina do Lugar de Baixo é tão alargado no tempo, dos governos de Jardim e com tutela direta do então vice presidente Joao Cunha e Silva, que Miguel Albuquerque, hoje, até falou na moeda antiga, o escudo, para responder sobre o que vai fazer com aquela obra que nasceu torta e, como diz o povo, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Miguel Albuquerque parece pensar assim.
O presidente do Governo foi claro no seu propósito: "A minha ideia é não gastar nem mais um tostão na Marina do Lugar de Baixo". Foi assim, claro, com tom de quem está farto de ter nos "ombros" esta obra de triste memória, onde foram "enterrados" milhões de euros. O que Miguel diz tostão, já era para cêntimos. Mas percebe-se que o tostão tem mais força. Há obras falhadas, esta foi uma.
O líder do executivo regional não adianta o que vai fazer de concreto, relativamente a uma solução futura. "No momento certo, vou anunciar. Mas uma coisa é certa, qualquer solução não será com dinheiro dos contribuintes".
Fica no ar, assim, a possibilidade de Miguel Albuquerque poder colocar a Marina do Lugar de Baixo nas mãos de privados. Resta saber as opções, que na verdade não serão muitas.
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