O R(t) apresenta um valor igual ou superior a 1 a nível nacional (1,03) e nas regiões Norte, Centro e RA Açores (1,09; 1,06 e 1,04, respetivamente).
Não é que seja inesperadaxa conclusão de um estudo sobre a nova vaga da Covid-19, com linhagens com um grau mais elevado de transmissibilidade.
Segundo um relatório do Instituto Superior Técnico sobre a pandemia, a eliminação do uso de máscara aumentou as infeções em Portugal, que atingiu um índice de transmissibilidade (Rt) de 1,17 e que poderá registar uma sexta vaga de covid-19, refere uma informação da Lusa.
Numa altura em que a Madeira se prepara para deixar cair a máscara em espaços interiores, já a partir do dia 15, com flexibilização nas entradas em estruturas de saúde e de idosos, temos que o relatório da DGS/Instituto Ricardo Jorge refere que "o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 740 casos, com tendência estável a nível nacional. As Regiões do Norte e Região Autónoma (RA) dos Açores apresentaram uma tendência crescente, e a RA Madeira apresentou uma tendência decrescente. As restantes regiões de saúde apresentaram uma tendência estável; O R(t) apresenta um valor igual ou superior a 1 a nível nacional (1,03) e nas regiões Norte, Centro e RA Açores (1,09; 1,06 e 1,04, respetivamente), o que indica uma tendência crescente nestas regiões.
A linhagem BA.2 da variante Omicron apresenta uma frequência relativa estimada de 73,8% ao dia 2 de maio de 2022, com tendência decrescente. Em contraciclo, os indicadores disponíveis sugerem um aumento relevante de circulação da linhagem BA.5 da variante Omicron e potencialmente de uma nova sublinhagem da BA.2 (agora designada como BA.2.35). Ambas apresentam mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou na sua capacidade de evadir a resposta imunitária;
O mesmo relatório aponta que "da análise dos diferentes indicadores, a epidemia de COVID-19 mantém uma incidência muito elevada, com transmissibilidade crescente dado o aumento observado no valor do R(t) nos últimos dias. O impacto nos internamentos e na mortalidade geral é reduzido, não obstante a mortalidade específica de COVID-19 se encontrar acima do valor de referência definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), mas com tendência decrescente".
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