"A “primavera” albuquerquista foi de muito pouco. E já não se dão ao trabalho de disfarçar".
O coordenador da Iniciativa Liberal Madeira, Nuno Morna, divulgou hoje uma posição crítica relativamente ao que se passou na comissão de inquérito às declarações do antigos secretário regional Sérgio Marques apontando obras "inventadas" e favorecimento de empresários por parte do Governo, o que não ficou plasmado no relatório final.
Nuno Morna fala no presente com o que foi a suposta esperança do passado: "Albuquerque chegou ao poder num momento de esperança de que muito mudasse. Não mudou nada. Continua tudo na mesma, senão pior, porque esta cópia de jardinismo é contrafacção, mal feita, do original. A “primavera” albuquerquista foi de muito pouco. E já não se dão ao trabalho de disfarçar".
"PPP’s rodoviárias, uma vez que o Grupo AFA é sócio do Governo Regional na Via Litoral e na Via Expresso.
Outra citação: “desde sempre (…) o primeiro ano a seguir às eleições era para acabar as obras que tinham ficado por fazer. O segundo ano era para fazer projectos. O terceiro ano para arrancar as obras. O quarto ano para meter gás e inaugurar. Sempre foi assim”. Não há promiscuidade, mas o sistema é conhecido pelo empresário como ninguém".
Ficámos a saber que nem todos os documentos requeridos foram entregues. Não se ouviram todos os intervenientes que podiam, e deviam, ter sido ouvidos. Uma Comissão claramente manipulada do princípio até ao fim. Sem vergonha nenhuma.
Foi dito na Comissão que “somos todos amigos”. Ou seja, isto é tudo um forrobodó, um circo de amigos que fazem negócios. Está tudo ligado e controlado. Vivemos, na Madeira, num sistema político, social, económico perfeitamente controlado, que de democracia tem cada vez menos.
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