"Não tem três meses que votou contra a proposta da Iniciativa Liberal para que a redução dos 30% no impostos fosse aplicada. Agora defende aquilo que inviabilizou".

A Iniciativa Liberal fez acompanhar a crítica com esta imagem
O deputado único da Iniciativa Liberal não foi nada "meigo" com o líder do CDS Madeira, que na realidade tem uma dupla missão bastante complexa ao fazer a pré campanha para as eleições regionais de 26 de maio, onde os centristas concorrem sozinhos, mas simultaneamente integrando o Governo Regional, de gestão, composto pela coligação PSD/CDS. E a questão é simples: como é que o CDS vai fazer campanha criticando um governo que é também do CDS?
Pois bem, José Manuel Rodrigues não tem demonstrado muita preocupação com isso e sucedem-se as críticas à governação, com muitas propostas de fazer diferente do governo de coligação.
E foi precisamente a este propósito que Nuno Morna, o deputado único da Iniciativa Liberal, veio apúblicoo lançar algumas observações:
"Não tem três meses que votou contra a proposta da Iniciativa Liberal para que a redução dos 30% no impostos fosse aplicada. Agora defende aquilo que inviabilizou.
Votou contra o aumento do preço pago ao produtor de banana, e agora é favorável.
Este desvio interesseiro não pode passar um pano sobre o passado recente e levanta questões pertinentes sobre a consistência e a integridade política de José Manuel Rodrigues e do CDS Madeira. A mudança abrupta de opinião não passa de uma manobra oportunista e puramente eleitoralista, numa vã tentativa de realinhar a sua imagem e a do partido, tendo em vista as eleições do próximo dia 26 e das previsíveis mudanças no cenário político. Tal comportamento tem de ser entendido como uma falta de compromisso com os princípios anteriormente defendidos, colocando em xeque a sua credibilidade como líder e a do seu partido como solução".
Nuno Morna considera que "é fundamental que os políticos mantenham uma linha de coerência, pois isto reflete-se directamente na confiança que os eleitores depositam neles. Estas cambalhotas são sempre prejudiciais para a imagem que muitos madeirenses têm da política e dos políticos".
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