O "lapsus linguae" do senhor secretário "abalou" o Parlamento
- Henrique Correia

- 17 de jun.
- 2 min de leitura
Link da peça da RTP-M:

O secretário regional que Jardim diz parecer andar à "procura de posto", que aparece todos os dias para a fotografia, que lidera uma secretaria num contexto de turismo quase massificado e que vai desencadear o processo de privatização dos percursos pedestres, perdeu a cabeça na Assembleia e estalou o "verniz" em pleno debate do Orçamento e Plano. "A pergunta desta gaja", foi assim que Eduardo Jesus fez um aparte relativanente a uma questão colocada por uma deputada do PS, um "desabafo" roçando o escândalo, que se ouviu perfeitamente na captação da RTP-M.
Mas, decididamente, era um dia de ausência do "polimento" do secretária do Turismo. Mais tarde, durante a intervenção do deoutado do JPP Rafael Nunes, registou outro desabafo, que será melhor ouvir, embora menos perceptível à primeira, do que reproduzir.
Certamente que Eduardo Jesus deve ter feito, de imediato, uma autocrítica no que se prende com os padrões comportamentais para um membro do Governo, que por esse motivo, tem responsabilidade acrescidas, acima da dialética parlamentar e muito menos no que se prende com atitudes de risco do ponto de vista dos relacionamentos institucionais e no cumprimento do respeito entre eleitos pelo povo, também na oposição. E muito menos se justifica este nervosismo quando a aplicação está garantida.
É importante relevar o caso, por envolver quem envolve, mas é preciso que, no futuro, os políticos possam resistir à tentação pela resposta ou pelo desabafo fácil, por vezes com falta de nível, quando aquilo que as instituições precisam, mesmo em maiorias absolutas, é a dignificação e o normal relacionamento democrático mesmo entre diferenças, que certamente devem ser expressas pelas vias da normalidade. Isto aplica-se a todos, Governo e deputados.
Foi um deslize de Eduardo Jesus e certamente um caso isolado atribuído, é certo que mal, ao calor do debate.

Entretanto, esta noite, o JPP publicou a reação de Eduardo Jesus durante a intervenção de Rafael Nunes, com Élvio Sousa a considerar uma VERGONHA: o nível e a baixeza de um membro de um governo regional hoje no parlamento regional".
O JPP refere que "o vice-presidente da Assembleia Legislativa Regional (ALRAM), Rafael F. Nunes, foi esta terça-feira uma das vítimas da dialética terceiro-mundista de Eduardo Jesus, ao chamar-lhe de “palhaço-mor” e "bardamerda", enquanto o parlamentar usava do direito da palavra"





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