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Foto do escritorHenrique Correia

O Papa recomenda mas a Igreja "resiste": homilias longas são uma "tortura"



Alberto João Jardim reage: "Ouviram o Papa na conferência de imprensa, no avião? Homilias, nunca mais de 10 minutos. O que se afastou da Igreja, dadas as de meia hora ou mais"



O Papa recomenda, tem uma visão da Igreja dos novos tempos, mas há uma parte conservadora do clero que resiste e parece continuar em contraciclo com o que pensa o seu Chefe máximo.

No voo de regresso a "casa", Francisco fez novas declarações que vão no sentido do que a própria comunidade católica sente quando em determinadas igrejas acompanha homilias longas, com ideias repetidas, o que de certo modo também afasta muitos fiéis da eucaristia.

O Papa, a uma pergunta do jornalista do "Le Figaro" sobre algumas partes dos seus discursos que retirou durante diferentes intervenções, exemplificou: "Aqui está um pároco (referindo-se ao Pe. Benito Giorgetta, pároco de Termoli), que sabe que as homilias às vezes são uma tortura, uma tortura, que falam blá, bla, e as pessoas… Em alguma cidadezinha, não sei se em Termoli,  os homens saem para fumar e voltam. A Igreja deve se converter neste aspecto da homilia: breve, clara, com uma mensagem clara e afetuosa. Por isso, eu controlo como vai com os jovens e os faço dizer. Mas eu abreviei porque me interessa a ideia com os jovens".

Quem reagiu a estas palavras do Papa foi Alberto João Jardim, antigo presidente do Governo Regional, que fez este comentário nas plataformas digitais: "Ouviram o Papa na conferência de imprensa, no avião?Homilias, nunca mais de 10 minutos. O que se afastou da Igreja, dadas as de meia hora ou mais".


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