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O que se passa com estas investigações? Quem investiga?

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 16 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura


Ana Catarina Mendes: "Como se derrubam governos e se destroem vidas sem nenhum indício de crime (segundo os juizes de instrução)? Sou só eu a ficar indignada com a ligeireza com que dias a fio se humilham e julgam as pessoas na praça pública?"




Ana Catarina Mendes é ministra adjunta dos Assuntos Parlamentares no governo demissionário de António Costa, e fez hoje uma publicação onde desenvolve um retrato arrasador das investigações judiciais tendo por base a libertação dos três detidos no caso de suspeitas de corrupção na Madeira, mas também reportando a opinião à demissão do primeiro-ministro suspeito em caso de corrupção, mas ainda não ouvido em qualquer interrogatório. Dá voz a tantos portugueses que se interrogam sobre onde está a vulnerabilidade? Da investigação ou da avaliação do juiz? Com processos destes, alguma coisa deve ser alvo de reforma.

Catarina Mendes escreve que "a corrupção deve ser combatida porque é um mal nas democracias. Este combate faz-se com leis adequadas e penas corretas, de que Portugal já dispõe, investigações rigorosas e condenações exemplares quando é o caso. Não se faz com notícias e detenções bombásticas que, afinal, resultam em falta de indícios que configurem crime ou em absolvições.

Fugas ao segredo de justiça, buscas aparatosas e mediáticas, dias em prisão sem respeito pelos direitos das pessoas, insinuações e suspeições que terminam sem indícios de crime, sem condenações apenas adensam a preocupação".

E deixa várias questões: "O que se passa com estas investigações? Quem investiga? Como se derrubam governos e se destroem vidas sem nenhum indício de crime (segundo os juizes de instrução)? Sou só eu a ficar indignada com a ligeireza com que dias a fio se humilham e julgam as pessoas na praça pública?"



 
 
 

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