O acesso ao museu é feito diretamente pelo Largo do Pelourinho, com um sistema de fachada cortina.







Esta imagem antes da intervenção.
Os tapumes já foram retirados e a obra de intervenção no Largo do Pelourinho e nas ruínas de São Filipe, já está visível ao público, sendo possivel um passeio pela nova zona envolvente ao projeto imobiliário do grupo AFA, o Residencial Insular, um empreendimento de luxo no imobiliário em zona nobre da cidade.
O investimento rondou os 3,6 milhões de euros e a obra foi executada pela empresa Socicorreia.
"A cobertura do museu é uma praça que interligará o largo do Pelourinho à Praça de Autonomia, promovendo vida e dinâmicas e devolvendo à cidade este espaço.
O desenho proposto para a praça, em anfiteatro, vem possibilitar a dinamização da área para eventos de índole cultural", refere uma publicação do Governo.
Em Março deste ano, os secretários do Turismo e dos Equipamentos e Infraestruturas visitaram o local, sendo que na altura foi referido o facto da configuração do Largo do Pelourinho ter resultado "num espaço quase enterrado e à margem da dinâmica urbana, já que a sua forma não permitia uma franca relação com o espaço público envolvente". Assim, "foi um espaço único, com características de praça, no Largo do Pelourinho, que adquire uma nova dimensão e recupera a sua importância, promovendo a continuidade da corrente citadina entre a Rua Direita e a Travessa da Malta, à cota baixa, e a Praça da Autonomia, à cota superior.
Paralelamente a esta nova dimensão espacial do Largo do Pelourinho, a intervenção irá promover o património cultural. Toda a área das muralhas e forte, que compunham o histórico sistema defensivo da cidade, ficará coberta e protegida, permitindo criar um núcleo museológico".
O museu será desenvolvido num só piso, concebido sobre toda a estrutura geral das ruínas, sem intervir nas ruínas mestras. O acesso ao museu é feito diretamente pelo Largo do Pelourinho, com um sistema de fachada cortina. Na área de intervenção das ruínas foi acrescentado um passadiço central. Este novo passadiço, com uma estrutura em perfil metálico, é suspenso e fica localizado sob a claraboia, criando assim uma circulação mais eficaz em todo o Museu, e amplificando as possibilidades de visualizar todo o perímetro das ruínas e as peças expostas.
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