A posição foi hoje avançada pelo JPP depois do anúncio de novas medidas por parte do Governo Regional relativamente à Covid-19. A restauração leva pela "medida grande" e os testes são pagos.
O Governo Regional decidiu, hoje, que a partir de 1 de fevereiro, para frequentar restaurantes, bares, discotecas, eventos desportivos, ginásios, concertos e outros espetáculos, será necessário ter esquema vacinal completo e dose de reforço com 14 dias de evolução. Em alternativa, apresentar certificado de recuperação ou tendo a vacinação incompleta deverá apresentar um teste antigénio semanal pago.
Acontece que esta apresentação já motivou o repúdio por parte do JPP, sublinhando que "o anúncio de medidas desconexas, avançadas hoje pelo Governo Regional, foi um aproveitamento do calendário eleitoral, um dia após as eleições para a Assembleia da República.
O Governo Regional deixa passar a ida às urnas para dar uma nova “machadada” na economia regional, principalmente no setor da hotelaria, restauração e similares, afetando, também, ginásios, recintos desportivos, atividades culturais e sociais".
Num comunicado, o JPP refere que "numa atitude cada vez mais prepotente e autoritária decide o executivo de Pedro Ramos colocar novas restrições à circulação dos cidadãos, criando uma obrigatoriedade indireta à vacinação, com penalização direta a todos aqueles que ainda não estão em condições de obter o esquema vacinal completo".
E o JPP continua: "Não podemos aceitar também, que se reforce a obrigatoriedade de vacinação para crianças a partir dos 5 anos, com o recurso à penalização financeira, com o pagamento de teste antigénio, a ser suportado pelas famílias madeirenses.
É igualmente inaceitável que, numa altura de recuperação do setor de hotelaria, restauração e similares onde, diariamente foram propagandeados apoios empresariais, seja orquestrado um ataque direto à sustentabilidade destas empresas, sem qualquer fundamento técnico-científico conhecido destas medidas sanitárias anunciadas, como facilmente poderá ser comprovado por entidades internacionais de saúde.
De igual forma não podemos aceitar a falta de esclarecimento sobre onde serão efetuados os testes para os passageiros que não tenham vacinação completa, sejam eles turistas ou residentes. Sendo eliminado o posto de testagem do aeroporto entende-se que os passageiros que não sejam portadores de teste verão a entrada na Região “barrada” sendo urgente o devido esclarecimento desta situação por parte das entidades regionais competentes".
Recirde-se que o Governo também decidiu que nos aeroportos e portos acabam os testes à chegada. Aos viajantes, será exigido ou o certificado de vacinação com três doses ou certificado incompleto com recuperação até 180 dias.
A vacinação deve ser continuada a partir dos 5 anos. A testagem massiva semanal acaba. Testagem aleatória de 2% da população nos serviços de saúde, cerca de 30 mil pessoas em 6 meses.
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