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Orçamento de Estado: deputados do PS-M podem levar a empate

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia




Este é um dos muitos cenários que estão em cima da mesa. Se os deputados do PSD-M votarem contra o sentido do seu próprio partido, os do PS-M ficam quase "obrigados" a seguirem o mesmo sentido mesmo que o PS se abstenha.





Neste momento, todos os cenários de votação para o futuro do Orçamento de Estado estão em cima da mesa, sendo que por parte dos deputados da Madeira, três do PSD, dois do PS e um do CHEGA, uma união à volta do chumbo pode resultar num cenário que ainda não terá sido apontado como possível: o empate, que na prática é chumbo, decidido pelos parlamentares do PS Madeira Miguel Iglésias e Sofia Canha se a bancada socialista optar pela abstenção e tendo como certo o anunciado voto contra do CHEGA. Neste caso, o papel decisivo acabará por ser desses dois deputados socialistas da Região, tendo em conta que o PSD-M poderá indicar o voto contra se as negociações resultarem zero..

De facto, o Chega revelou que vai votar contra o Orçamento do Estado para 2025, na generalidade, com André Ventura a classificar o documento como "uma fraude e um logro" a nível de impostos.

Se a este sentido de voto do CHEGA se juntar a abstenção do PS e se nesse contexto os deputados da Madeira se juntarem num voto contra o Orçamento que tem um corte de 33 milhões nas transferências para a Região, teríamos um cenário de empate com 77 votos a favor do PSD/CDS, 50 contra do CHEGA, 8 da Iniciativa Liberal, 5 do BE, 4 do PCP, 4 do Livre, 1 do PAN e 5 da Madeira (perfaz 77), o sexto já contabilizado nos 50 do CHEGA. Isto num contexto de abstenção do PS (76 tirando os da Madeira).

Muitas negociações ainda vão decorrer na narrativa parlamentar, mas de facto o panorama político em Portugal segue caraterizado pela instabilidade. Ninguém parece querer ceder, ainda que neste cenário, possivel, de empate, a abstenção socialista fosse, numa primeira análise, uma forma de viabilizar o Orçamento. Sem outras movimentações que viessem anular esse objetivo.

Não faltará muito para sabermos até que ponto as negociações visando a Madeira encaminham ou não o voto contra dos deputados da Madeira na Assembleia da República, independentemente da bancada onde se sentam.

Veremos se a Autonomia se sobrepõe à partidocracia.

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