O CDS considera que "a moção do Chega é um exercício perigoso de julgar, no Parlamento, aquilo que é da competência da Justiça".

"Este Orçamento é do Governo Regional do PSD, mas tem a marca do CDS e, por isso, responsavelmente, terá o voto favorável do CDS". Esta foi uma das ideias passadas na Comissão Política e no Conselho Regional do CDS-PP Madeira.
Os centristas assumem o voto a favor do Orçamento e chamam a si muitas das propostas que o PSD aceitou e lembram que "o CDS entende que, nas últimas eleições regionais, o povo não deu maioria absoluta a um partido, apesar da vitória folgada do PSD, precisamente para que os partidos, no respeito pelas suas ideologias e diferenças, pudessem dialogar e negociar para chegar a consensos e acordos que melhorassem a vida das pessoas. O que vemos é o contrário; falta do sentido do interesse regional; ausência de bom senso e disputas violentas para ver quem lidera a oposição e para ver quem chega primeiro à calúnia, à difamação e à acusação".
"O CDS considera que a moção do Chega é um exercício perigoso de julgar, no Parlamento, aquilo que é da competência da Justiça.
O Chega teve outros momentos e outras razões para censurar este Governo Regional, mas escolhe o tempo e o modo errado de fazê-lo, já que corremos o risco de a Madeira ficar sem Governo e sem Orçamento e Plano de Investimentos para o próximo ano.
Mas o curioso é ver o Partido Socialista e o JPP alinharem com a extrema-direita numa coligação negativa, liderada por André Ventura, tendente a pôr a Madeira instável e ingovernável, eventualmente a caminho de umas novas eleições, as terceiras, no espaço de pouco mais de um ano".
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