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Ou o PSD "acorda" ou "adormece" por muitos anos: sondagem dá mais PS

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Parece que a eleição de Pedro Nuno Santos reforçou o PS no confronto com o PSD. Montenegro não está a aproveitar o desgaste e os casos da governação socialista.




A grande questão que se coloca para as eleições legislativas nacionais antecipadas de 10 de março é como vai o PSD aproveitar ou não todos os problemas do Governo PS de maioria absoluta que se demitiu depois de muitos casos, de muitas manifestações, de um Serviço Nacional de Saúde em baixa e dos professores descontentes. Se isto não é suficiente para dar "gás" ao PSD, então não se sabe o que será. Mas não, não é esse cenário que as sondagens mostram.

Anestesiados pelas festas de Natal e final de ano, os portugueses ainda não pensaram bem que serão chamados a decidir daqui a pouco mais de dois meses, sendo que se dá o caso, curioso, do descontentamento relativamente à governação do PS não se refletir numa subida clara do PSD sob liderança de Luís Montenegro, segundo diversas sondagens, o que desde logo é significativo do ponto de vista da eficácia e popularidade, ou falta dela, do seu líder, para já não falar do acordo para reeditar a Aliança Democrática com um partido que, a nível nacional, tem hoje uma dimensão quase residual.

Não é de estranhar, portanto, a sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, refletindo uma ideia que "a escolha de Pedro Nuno Santos para a liderança do PS deu uma vida aos socialistas que crescem (34,1%) e alargam a distância para o PSD de Luís Montenegro, que mantém tendência de perda (24,8%). O Chega continua forte e destaca-se no terceiro lugar (16,3%) e, como refere o JN, "já vale tanto quanto a soma dos quatro partidos que se seguem: BE (6,3%), Iniciativa Liberal (4,1%), PAN (3,7%) e CDU (2,7%). No fundo da tabela estão o Livre (1,8%) e o CDS (1,2%)".

Face a este quadro, que não é esporádico e tem sido o indicador de diversas sondagens, ou o PSD "acorda" agora ou vai "adormecer" por muitos anos. Exige-se, pois, um trabalho hercúleo para Luís Montenegro, que terá, forçosamente, de se reinventar em pouco tempo para tentar levar o PSD ao governo, ainda que pelas sondagens a Direita não possa governar sem o Chega, com quem o PSD não faz acordos, pelo menos a avaliar pelo que disse Montenegro. Depois das eleições poderá não ser bem assim.

Agora, fica dificil fazer mudanças de fundo seja para que partido for, falta pouco tempo para as eleições. Mas neste momento, a missão que parece mais complicada é a do PSD, que tem a responsabilidade de ser alternativa mas sobretudo de ter alternativa para convencer os eleitores. Vamos ver...


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