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  • henriquecorreia196

Pacheco Pereira diz que Albuquerque não cumpriu; Lobo Xavier duvida do PAN



Lobo Xavier, do CDS, e o acordo com o PAN: "Este partido deixa-me as maiores dúvidas e não acho uma grande ideia".




Tanto o centrista Lobo Xavier como o social democrata Pacheco Pereira não foram particularmente cordatos com este acordo de governação que Miguel Albuquerque "tirou da cartola" para viabilizar o Governo da Madeira com maioria absoluta no quadro parlamentar. O primeiro porque preferia ter havido coligação com a Iniciativa Liberal, o segundo porque considera que Albuquerque disse uma coisa e fez outra. Foram declarações no programa da TSF e CNN Portugal O Princípio da Incerteza.

O PAN deixa "as maiores dúvidas" a Lobo Xavier, o que vai ao encontro do que disse o líder nacional do CDS e vai contra o líder regional do mesmo partido, Rui Barreto, que até encontrou pontos convergentes do CDS com o PAN, embora não tivesse participado na solução.

"Obviamente preferia que o apoio à solução de Governo tivesse sido outro, tivesse sido um partido que não me levantasse dúvidas sobre o modo como olha vários setores da vida portuguesa, da agricultura, do mundo rural. Este partido deixa-me as maiores dúvidas e não acho uma grande ideia. Admito que haja circunstâncias na Madeira e até relacionamentos pessoais que explicam isto. Pelo que vi, o que o Governo regional vai dar ao PAN é pouco significativo. Há um cheque dentista para gatos, coisas desse tipo. São, apesar de tudo, coisas que tolero, mas não gosto dessa companhia nem desse tipo de solução, mas que há governo estável para quatro anos numa coligação PSD/CDS, isso existe na Madeira", confessou António Lobo Xavier, como refere o texto publicado na TSF, não deixando de sublinhar a estrondosa vitória da coligação.

Pacheco Pereira diz que o grande vencedor foi o PSD mas também alerta: "Ninguém mandou Miguel Albuquerque fazer a promessa que fez, claríssima, explícita, antes e acho que tem de haver uma penalização para estas coisas, ou seja, ele disse que só governava com maioria absoluta. A fórmula não era "vou tentar arranjar um Governo de maioria absoluta", mas "só governo com maioria absoluta". Isto é um fator de descrédito da vida política. Não precisava de o dizer, tanto mais que o Chega aumentou a votação e aumentou o número de deputados. Os pequenos partidos, Chega, PCP e Bloco de Esquerda, recuperaram posições. A Iniciativa Liberal teve também um resultado e, portanto, há uma fragmentação do sistema político na Madeira que não existia antes e que passa existir agora", lembrou Pacheco Pereira.

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