"Num mundo em acelerada transição digital porque é que o governo insiste em circuitos burocráticos que consomem anualmente toneladas de papel?"
O coordenador do PAN Madeira veio a público referir que "Miguel Albuquerque está enganado, os Ambientalistas não estão contra o desenvolvimento da economia, mas ao contrário do Miguel sabem que a economia não é o alfa e o ómega da vida – mas sim as pessoas, os ecossistemas – a vida num todo".
O que Miguel Albuquerque pode decidir hoje, sublinha Joaquim Sousa, "é se vamos continuar a destruir a Laurissilva, ou vamos recupera-la; se vamos continuar a sujar o oceano ou se o vamos limpar, se vamos cuidar das pessoas ou dos negócios, se vamos proporcionar saúde de qualidade ou vamos deixar andar, se vamos apoiar os jovens ou afunda-los no desespero.
E por não estar do lado certo da história, Miguel Albuquerque, porta-se como um capitalista sem alma, um “devorador” de esperança".
O PAN pergunta:
1. Num mundo em acelerada transição digital porque é que o governo insiste em circuitos burocráticos que consomem anualmente toneladas de papel??
2. Porque é que em vez de alocar os fundos do PRR à construção civil e em publicidade o governo regional, não aplica uma parte da verba no apoio à transição energética nas casas dos madeirenses e dos porto-santenses?
O PAPA propõe-se a:
- reduzir até 2030 – 60% do papel utilizado na Administração Pública;
- aumentar até 2030 – 80% das casas e empresas na região com saneamento básico;
- ter até 2030 – toda a Frota dos Horários do Funchal movida a hidrogênio;
- apostar na mobilidade suave para reduzir o número de carros nas cidades;
- lançar o concurso do metro de superfície (Metro bus) entre o Porto do Funchal e Câmara de Lobos;
- banir os plásticos de toda a Administração Pública;
- apoiar a agricultura sustentável;
- não permitir que navios de cruzeiro que não tenham práticas ecológicas aportem na Madeira;
Considera o PAN que é fundamental:
- que o governo regional e os diferentes municípios implementem uma estratégia local/ regional para que as águas sujas não cheguem aos oceanos sem tratamento adequado;
- que a Madeira e o Porto Santo sejam ilhas verdes – energeticamente autossustentáveis.
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