Vários cancelamentos e aviões divergidos lançam o caos no Aeroporto da Madeira. Os ventos continuam.
Na proporção do aumento dos problemas no Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo, sempre que a operacionalidade se ressente do mau tempo, neste caso o vento, crescem as vulnerabilidades de algumas das companhias que ali operam, muitas delas recentes, que passam "entre os pingos da chuva" quando tudo corre bem, mas que ficam expostas quando corre mal e não têm capacidade de resposta para as angústias dos passageiros. Quem vai ou vem de férias, em muitos casos, já perdeu meia Páscoa.
Na pista, o avião da Transavia (na imagem) que ia sair para Amesterdão depois das 10 horas, manteve os passageiros lá dentro mais de 3 horas. Cerca das 14.30h os passageiros regressaram ao terminal e o avião foi reposicionado na pista.
A companhia húngara Wizzair tinha voo para a Hungria, a 4 de abril, mas o avião que vinha de uma viagem da Polónia foi divergido para Tenerife. O voo era para ser ontem de manhã, mas remarcado para hoje. Ainda estão à espera de informações. Um destino apelativo, sem dúvida, para um mercado emergente, mas de pouco vale as paisagens se falha a comunicação das companhias. As oscilações do tempo acontecem, mas o que não pode oscilar é o curcuito de comunicação com os passageiros. E não é um voucher de 4 euros que vai solucionar o problema.
Neste momento, há cinco voos cancelados, o TP 1696, os easyJet 7626/7625 e três da Azores Airlines, entre chegadas e partidas.
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