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Foto do escritorHenrique Correia

Passos, Cavaco e Chega com alta cotação em Miguel Albuquerque


"O PSD, para fazer uma aliança instrumental pós-eleitoral, tal como aconteceu nos Açores, não tem de comungar de certos princípios que o Chega defende"



"Não se controla a covid, contém-se. Daí a decisão de encerrar os aeroportos, que foi a melhor coisa que fizemos".


Miguel Albuquerque nunca escondeu a proximidade e simpatia com Passos Coelho, um primeiro-ministro que assumiu medidas impopulares, no tempo da "troika", tempo de muitos sacrifícios, de cortes de remunerações, alguns que eram apontados como reversíveis mas que os portugueses nunca mais viram a "cor". Também foi ele que esteve no centro da polémica aquando da transição interna no PSD Madeira, com Jardim a acusá-lo de pressionar, na Região, um "golpe" para alterar a liderança.

Hoje, no DN Lisboa, Albuquerque "elege" Passos Coelho, também foca outra "impopularidade", Cavaco Silva, outra ainda, o Chega. Tudo para dizer isto:

"O nome Passos Coelho continua a assustar a esquerda, assim como o de Cavaco Silva, que foi o homem que derrotou quatro vezes a esquerda, esteve 10 anos no poder e foi Presidente da República dois mandatos. Passos Coelho assumiu uma situação muito difícil no país, de colapso total conduzido pelo PS, e teve a coragem e determinação para fazer o que era necessário. Se foi excessivo ou não, a história irá avaliar".

Para Albuquerque "foi um período muito difícil e o país deve um serviço inestimável a Passos Coelho como primeiro-ministro e ao seu governo".

Nota-se que não vai muito com a liderança de Rui Rio, defende que "o PSD tem que fazer uma política ao centro, mas deve entender-se com as forças à direita sem complexos. Como uma concertação de uma alternativa".

E chegou à parte do Chega: "O Chega é um partido como vários que existem na Europa, e o PSD, para fazer uma aliança instrumental pós-eleitoral, tal como aconteceu nos Açores, não tem de comungar de certos princípios que o Chega defende".

Nesta entrevista, Albuquerque fala da pandemia, diz que o País teve excesso de confiança: "Mas eu nunca o tive. Fui logo alertado em fevereiro, porque fizemos um primeiro estudo e percebemos que a covid-19 ia ser uma coisa muito complicada. Não se controla a covid, contém-se. Daí a decisão de encerrar os aeroportos, que foi a melhor coisa que fizemos".

Sobre as investigações que envolvem o contrato de concessão da Zona Franca, envolvendo o nome de Miguel Albuquerque no processo de venda da Quinta do Arco, foi tema fora da entrevista por estar em segredo de justiça.


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