Passos Coelho diz o que diz André Ventura: "Precisamos de abrir o País à imigração, mas também precisamos ter seguranca".
Não se sabe se é um bom cartão de visita para Luís Montenegro mas a verdade é que Pedro Passos Coelho juntou-se hoje à campanha da AD, no Algarve, onde os primeiros minutos da intervenção foram dedicados aos motivos da presença: retribuir a Montenegro a lealdade e competência, enquanto líder parlamentar, no Governo Passos Coelho.
O antigo líder do PSD veio dizer que o País deve fazer diferente e se continuar sob liderança do PS "não haverá futuro e não existirão jovens qualificados em Portugal. Qualquer dia estaremos nivelados por baixo. É preciso uma Economia saudável, é preciso crescimento".
Passos Coelho diz que "o mais natural é a vitória da AD" contra um discurso do passado com instalação do vazio no País. "Não teria sentido que o povo voltasse a dar a governação ao PS. O Luís Montenegro vai formar governo, é a minha convicção. Mas é importante que o Governo tenha algumas condições, não é pelo voto útil, se queremos responder pelos resultados, é preciso impor condições. É preciso que as pessoas reflitam e dêem um grande apoio à AD, uma grande vitória, estamos perante uma oportunidade e é preciso dizer isso aos portugueses".
Passos diz que "há muitas questões políticas, hoje, importantes. Queremos que os portugueses façam parte do projecto de futuro. E é preciso prestar atenção às instituições, de as respeitar. Não podemos deixar correr o marfim. Afinal, tantas preocupações com as contas certas e tantos problemas".
Nesta intervenção, saltou à vista uma declaração realista, mas curiosa, pela semelhança com o que pensa André Ventura: "Precisaomos de abrir o País à imigração, mas também precisamos ter seguranca".
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