"De nada serve o PS/M anunciar um suposto acesso, por parte da Universidade da Madeira, a fundos para investigação e inovação que pouco ou nada trazem de novo, quando no local e momento próprios -AR- chumbou uma proposta do PSD de majoração de apoios".
Patrícia Dantas, deputada do PSD na Assembleia da República, veio hoje dar enfoque ao assunto Universidade da Madeira depois de, nesta semana, o parlamentar socialista Carlos Pereira, chamar como conquista do PS o acesso da UMa a fundos europeus para investigação.
“De nada serve o PS/M anunciar um suposto acesso, por parte da Universidade da Madeira, a fundos para investigação e inovação que pouco ou nada trazem de novo, quando no local e momento próprios - na Assembleia da República e durante a discussão do Orçamento do Estado - este Partido, incluindo os seus deputados eleitos pela Madeira, não só não apresentou nenhuma proposta como chumbou a do PSD, inviabilizando uma majoração que é justa e há muito esperada por esta instituição” afirmou, hoje, a deputada eleita pelo PSD/M ao parlamento nacional, Patrícia Dantas, garantindo que o PSD/M não cruza os braços e continuará a defender, em diversos palcos e junto de distintos interlocutores, a justa compensação da insularidade e ultraperiferia pelo Estado à Universidade”, refere a deputada social democrata.
Numa publicação no site do PSD, Patrícia Dantas lembra que “o PSD apresentou uma proposta que pretendia que o Estado assegurasse uma compensação adicional pela insularidade de 55% da dotação orçamental inicial e que este acréscimo – de modo a não se refletir apenas num ano – fosse sendo atribuído de uma forma crescente ao longo da legislatura. Não passou porque foi chumbada pelo PS, isto apesar dos votos a favor dos restantes partidos”.
Patrícia Dantas aproveita, ainda, para dar nota que a Universidade da Madeira, tal como a dos Açores, embora estando sob a tutela nacional, vêem-se excluídas do acesso a financiamentos europeus para despesas de investimento que não as que estão exclusivamente relacionadas com a investigação e desenvolvimento e ciência.
“Temos consciência da importância das universidades nas Regiões Autónomas – ao nível da formação superior e avançada adequada às necessidades do meio em que se inserem, o que permite a criação e passagem de conhecimento à população bem como às empresas e é em nome desta importância que continuaremos a trabalhar, de modo a que este financiamento adicional aos custos da estrutura venha a ser uma realidade”, remata.
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