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Pedra contra a taxa turística em 2018 e a favor em 2024

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Contas feitas, segundo a Confiança, "foram mais de 30 milhões de euros em receitas que seriam pagas por quem nos visita, desperdiçados pela cegueira do PSD em prejudicar a Confiança lesando a cidade do Funchal”.



A "memória" foi trazida por Miguel Gouveia, representando a Confiança na Câmara do Funchal, numa ação politica levada a efeito na Praia Formosa: "A Confiança manifestou¹ a intenção de criar uma taxa turística municipal desde 2018, tendo recebido forte oposição por parte da ACIF, então presidida por Cristina Pedra, que manifestava uma "posição contrária" à aplicação de uma taxa, alegando que os contratos já elaborados pelos operadores turísticos já estariam a decorrer. Já em Janeiro de 2016, por ocasião da implementação da EcoTaxa Turística no município de Santa Cruz, a ACIF, pelo mesma interlocutora, dava conta que da "posição contrária à aplicação desta ecotaxa".

Contas feitas, segundo a Confiança, "foram mais de 30 milhões de euros em receitas que seriam pagas por quem nos visita, desperdiçados pela cegueira do PSD em prejudicar a Confiança lesando a cidade do Funchal”.

Miguel Silva Gouveia continuou: "Há 4 anos, cientes do mérito da proposta a Confiança criou e submeteu a consulta pública um regulamento² da Taxa Municipal Turística, que previa um valor de 2€ por dormida, nas primeiras 7 noites, para hóspedes maiores de 14 anos. Na ocasião a equipa da Confiança foi acusada de pretender matar a principal actividade económica regional, com uma reacção³ frontalmente hostil por parte da ACIF, tendo a proposta merecido o voto contra de PSD e CDS".

Refere a Confiança que "identifica um “exercício de contorcionismo político por parte de Cristina Pedra”, numa alusão às críticas à implementação de qualquer taxa turística na Madeira num passado recente, quando agora, nas funções de edil vem, “de forma despudorada, defender a aplicação relâmpago desta taxa, fingindo que não tem responsabilidades no seu boicote no passado recente”.

“É natural que alguns actores políticos procurem fazer carreiras com base no esquecimento colectivo e na reescrita da história. Contudo, uma cidade sem memória, será sempre uma cidade sem futuro.”,



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