Pedra puxa pelos "galões" em ano de autárquicas: situação financeira robusta
- Henrique Correia
- 8 de abr.
- 2 min de leitura
Uma nota da Autarquia recorda, naturalmente "picando" a anterior gestão de Miguel Gouveia, que "quando o actual executivo municipal tomou posse, a CMF teve um resultado negativo de 40,8 milhões de euros.

Estamos em ano de eleições autárquicas e a presidente da Câmara do Funchal não quer perder posição de partida. Não foi diretamente eleita para a presidência, substituiu Pedro Calado que saiu por opção própria em consequência de processo judicial, mas neste momento está disponível e a fazer por isso.
Hoje, Cristina Pedra apresentou o que diz ser "uma situação económica, financeira e orçamental muito mais robusta, e muito melhor do que quando o actual executivo municipal tomou posse em 2021. Foi assim na apresentação da Prestação de Contas de 2024.
Cristina Pedra sintetizou a situação orçamental da CMF apontando que o Funchal, neste momento, tem um resultado líquido positivo de 2,7 milhões de euros, bem como tem realizado o maior investimento municipal de sempre, sendo disso exemplos, a ETAR do Lazareto e as obras de Controlo de Fugas de Água, avaliadas em 17,5 e 14,6 milhões de euros, respectivamente, a que se junta um maior apoio social (8,5 milhões de euros, em 2024), mais o maior número de contratações de funcionários, sobretudo, para áreas operacionais e a menor carga fiscal municipal de sempre, maior capacidade de endividamento (atualmente de 52,7 milhões de euros, quando era de 16 em 2021) e as empresas públicas financeiramente recuperadas, como é o caso da Frente MarFunchal, que, no ano passado, teve 464 mil euros de resultados positivos.
Para que estes resultados fossem possíveis, o presidente da CMF salientou ainda a importância do Funchal ter à frente dos seus destinos «uma boa equipa, capaz, profissional, dedicada, com qualidade, que não brinca em serviço e que trabalha a 500%», acrescentando ainda o importante contributo dos dirigentes e funcionários da autarquia na obtenção destes resultados.
Uma nota da Autarquia recorda, naturalmente "picando" a anterior gestão de Miguel Gouveia, que "quando o actual executivo municipal tomou posse, a CMF teve um resultado negativo de 40,8 milhões de euros devido às facturas da ARM que a vereação anterior não assume e que, em alguns casos, ocultara".
"Em 2024, o investimento da CMF foi de 58%, valor bastante acima dos 46% previstos em 2021, sendo que entre 2022 e 2024 o actual executivo já amortizou 15,8 milhões de euros de empréstimos, incluindo até uma amortização antecipada, o que resultou numa poupança de 3,4 milhões de euros".
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