"Perante o óbvio e mais fácil a oposição escolhe o ilógico e mais difícil"
- Henrique Correia
- 28 de mai.
- 2 min de leitura
A leitura é do antigo secretário-geral do PS Madeira e antigo vereador no Funchal João Pedro Vieira.

Foram as Regionais, aí vêm as Autárquicas e pouco muda: mais Poder, menos oposição. Esta é, em síntese, a conclusão do antigo secretário-geral do PS-M e antigo vereador socialista no Funchal, João Pedro Vieira, que diz ser "a dimensão do fafatalismo tal que já não há explicação racional possível que seja capaz de identificar para a dimensão do fenómeno".
Escreve que "depois de tudo o que aconteceu em 2015, 2019, 2023, 2024 e 2025, com fragmentações e opções que permitiram ao PSD Madeira resolver a sucessão de Alberto João e tratar da continuidade de Miguel Albuquerque nas condições políticas que se conhecem, aquilo a que nos preparamos para assistir, outra vez, em alguns concelhos da Região nas eleições autárquicas de outubro, que assinalarão o encerramento de vários ciclos políticos e a possibilidade de se iniciarem caminhos novos, é de bradar aos céus".
João Pedro Vieira acrescenta que "ainda aqui vamos e já cheira tudo a mais do mesmo: perpetuação do poder pelo poder de um lado; desperdício de oportunidades de construir alternativas credíveis do outro. Perante o óbvio e mais fácil, a oposição parece escolher sempre o ilógico e mais difícil. A dimensão do fatalismo é tal que já não há explicação racional possível que seja capaz de identificar para a dimensão do fenómeno. Não fora o facto de acreditar que a Madeira é uma Região com níveis de desenvolvimento diferenciados e arriscaria a comparação com as “democracias” de outras paragens, condenadas ao definhamento da oposição, incapaz de organizar-se perante um poder sem lei".
Sublinha o escrito, no Facebook, que "por esta altura, a dúvida já não é sobre a necessidade de estudos com rigor científico que expliquem tais fenómenos; é sobre quem é que os deve fazer: impossibilitada que está qualquer explicação político-partidária minimamente inteligível para os fenómenos paranormais que se verificam, talvez o melhor seja mesmo entregar a avaliação do estado da arte a quem domina as ciências ocultas. Ou isso, ou à psiquiatria que explique a dimensão da loucura".
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