A questão foi hoje levantada pelo deputado socialista madeirense na Assembleia da República, Carlos Pereira.
Carlos Pereira, deputado socialista madeirense na Assembleia da República, lançou hoje algumas questões relativamente ao modelo de mobilidade aérea que o Governo da República decidiu manter como está quando a Madeira defendia apenas o pagamento de 86 euros da viagem Funchal/ Lisboa. O deputado do PS-M diz que não chega protestar com Lisboa, é preciso explicar aos madeirenses.
E lança questões. Como por exemplo: "O porquê de terem decidido assinar em 2015 um modelo pior para a Madeira do que para os Açores, lembrando que na altura não havia tetos de tarifa de 400 euros, nem prazos para reembolsos e havia bilhete corrido em todas as ilhas, tendo o Porto Santo passado a ficar de fora".
Carlos Pereira acusa o PSD de insistir em regulamentar a “mata cavalos” o diploma da mobilidade, quando sabe que tal pode levar à saída das companhias Ryanair e easyJet da Região. “Se consideram que não se importam com a saída destas companhias da rota madeirense, então que digam sem enganar os cidadãos”, desafia o parlamentar, considerando que “a regulamentação deve ser feita assegurando a manutenção das companhias aéreas, para não ficarmos dependentes da TAP em regime de monopólio”.
Carlos Pereira pergunta igualmente por que razão o Governo Regional recusou, sem debate público, a possibilidade de regionalizar o subsídio de mobilidade. “Num clima exacerbado de apelos à Autonomia, é surpreendente que seja recusada a regionalização deste importante tema sem qualquer possibilidade de discussão com a sociedade”, dá conta.
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