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Portugal deve debater com seriedade a política de imigração

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Nem de propósito, hoje, na mesma rua, houve uma rixa entre cidadãos estrangeiros, podiam ser portugueses que o problema era o mesmo e que exigia intervenção policial em favor dos cidadãos ali residentes e que merecem ter segurança.





Temos assistido, nos últimos tempos, com um cunho partidário muito forte, da direita à esquerda, a diversas manifestações relacionadas com a Imigração e com a Segurança, ligando uma coisa à outra quando não tem nada a ver, a não ser o aumento de imigrantes verificado nos últimos anos, em Portugal e num universo maior haver correspondência a uma maior percentagem de pessoas estrangeiras que provocam desacatos e cometem crimes, entre muitos outros trabalhadores exemplares e cidadãos cumpridores.

Nessas manifestações, pUdemos constatar posições manipuladoras da opinião pública, por parte de agentes políticos, que mobilizam cidadãos pelo politicamente correto, muitos deles nem fazem ideia do que está subjacente à sua própria presença, de um lado ou do outro, sendo que esse politicamente correto impede, não raras vezes, de expormos o problema com a seriedade que merece. Sem a essência da discussão, num debate sério e consequente do ponto de vista legislativo, o resto é "passerelle" politica e "show off" vazio como as ideias e para consumo imediato das televisões. Tem sido uma hipocrisia geral, o que não surpreende pela falta de liderança, pela falta de conhecimento e pela falta de consistência tanto nas estratégias de governo, como da oposição. Este é um tempo de vácuo ideológico e de mensagens sem conteúdo, que não dá tempo para discutir os grandes temas com consistência e sobretudo com o sentido de Estado que os mesmos tenham aconselham

Portugal precisa de imigrantes, somos um país de emigrantes e, por isso, temos o dever de avaliar melhor o fenómeno. A saída de milhares de portugueses levou a que muitos sectores sentissem necessidade de recrutamento no exterior. E não há mal nenhum nisso, o que é preciso é que o nosso país se prepare para uma estratégia Legislativa, como acontece com os países que acolhem milhares de portugueses, obrigados a saber a língua, nos mínimos, do local onde vão trabalhar, além de outros requisitos legais que vão dar Segurança de vida a quem chega e a quem está. Portugal precisa de ter uma política séria de imigração, com um conjunto de regras normais, permitindo o exercício de cidadania aos estrangeiros legalmente residentes em Portugal, com emprego, com deveres iguais aos cidadãos no pagamento de impostos, e iguais direitos na Saúde e Educação, numa política de integração e não de marginalização.

Sem hipocrisias, somos um País que deve atender e receber bem os imigrantes e rejeitar os que, independentemente da nacionalidade, estão ou chegam ao nosso País com um propósito de provocar o caos, impor orientações, fugir às obrigações e acenar a ameaça da xenofobia e discriminação para continuarem numa impunidade.

Não gostei de ver a imagem recente na Rua do Benformoso, em Lisboa, quando a polícia fechou a rua e encostou cidadãos imigrantes à parede para serem revistados. Não sei se poderia ter sido de outra forma, talvez, não sei se o objetivo da polícia era apenas revistar imigrantes, não quero acreditar nisso. Dizem que a rusga deveu-se a cenas de desacatos, com armas brancas, ali ocorridas com frequência, pelo que houve necessidade de uma ação preventiva. Caiu o "Carmo e a Trindade". Racismo, xenofobia da polícia, a mando do Governo, o que também não me parece.

Nem de propósito, hoje, na mesma rua, houve uma rixa entre cidadãos estrangeiros, podiam ser portugueses que o problema era o mesmo e que exigia intervenção policial em favor dos cidadãos ali residentes e que merecem ter segurança. Refereva notícia: "Sete pessoas ficaram feridas, entre as quais duas com arma branca, num presumível conflito entre grupos rivais ocorrido este domingo na Rua do Benformoso, perto do Martim Moniz, em Lisboa. Os distúrbios envolveram várias pessoas de nacionalidade estrangeira".

Deixem-se de hipocrisias. Portugal precisa de segurança. E é preciso dar Segurança ao País. Sem medos. Doa a quem doer. Há direitos e há deveres, independentemente da nacionalidade, seja branco ou negro, isso não interessa para nada. Mas também não deve servir para inibir o que as polícias e os tribunais devem fazer.

 
 

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