"Continua a ser olhado como insignificante pela multidão: olham-no como se fosse um homem bom, perdido no tempo de um mundo distante".
Fotos Duarte Gomes (Jornal da Madeira/Diocese do Funchal.
Em síntese, foi esta a mensagem do Bispo do Funchal, hoje na celebração do Domingo de Ramos: "Hoje, Jesus continua a ser levado pouco a sério. Continua a ser levado pouco a sério por nós, que queremos ser seus discípulos e que, tantas vezes, nos perdemos em discussões acerca de quem é o maior, incapazes de O acompanhar, deixando-nos invadir pelo sono do nosso modo de viver".
D. Nuno Brás falou para o povo, na Catedral, dizendo que Jesus "continua a ser olhado como insignificante pela multidão: olham-no como se fosse um homem bom, perdido no tempo de um mundo distante - como apenas mais um entre muitos: não foi capaz de se salvar a si mesmo, e não deve, por isso, ser capaz de resolver os nossos problemas...Ao iniciarmos a Semana Santa, a "Semana Maior", olhemos para este Deus que nos ama. Contemplemos a cruz, que longe de ser sinal de derrota e de morte, é antes sinal de vida gloriosa e que, por isso, nos é apresentada como caminho de vida...Tomemos Jesus a sério. Peçamos ao Senhor que nos dê a graça de fazermos nossa a sua cruz. De a vivermos no nosso quotidiano. E de, como Ele, nos esquecermos de nós, para O ajudarmos na salvação de todos...Continuamos a pensar que só aquele que, egoísticamente, for capaz de pensar primeiro em si mesmo, pode ter alguma credibilidade para salvar os outros! Como é grande o contraste entre este critério tão comum (e tão nosso!) e a atitude de Jesus!"
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