Presidente a "pés juntos": Marítimo em situação grave e árbitros debaixo de olho
- Henrique Correia
- 23 de nov. de 2023
- 2 min de leitura
Carlos André Gomes: "113 anos depois da sua fundação o C. S. Marítimo atravessa uma das maiores crises da sua história, uma crise desportiva que traz consigo uma crise empossados".

"Não queremos ser mais do que os outros mas exigimos ser tratados de forma igual".
O novo presidente do Marítimo Carlos André Gomes, hoje empossado para um mandato de quatro anos, teve honras de presença dos principais órgãos de Governo Próprio da Região, do Bispo do Funchal e do presidente da Liga Pedro Proença. Mas o momento solene não o impediu de dizer o que pensa e de alertar para o que pode vir aí de surpresas sobre a real situação do Marítimo, a que não se vê mas o novo líder pressente. A desportiva sabe-se, mais penalidade, menos penalidade, está na Liga 2 a quatro pontos dos líderes Nacional e Santa Clara.
O presidente eleito colocou as cartas na mesa: "O entusiasmo próprio de uma vitória não deve fazer esquecer a situação grave em que o Marítimo se encontra, 113 anos depois da sua fundação o C. S. Marítimo atravessa uma das maiores crises da sua história, uma crise desportiva que traz consigo uma crise financeira, cujas proporções serão conhecidas em seu devido tempo, e que em conjunto proporcionam uma instabilidade".
Carlos André Gomes lembra que a sua candidatura pautou-se, sempre, "pela integridade, respeito, transparência e credibilidade", sendo esses os princípio que vão presidir ao mandato. Diz que a instituição "é sempre maior do que os seus dirigentes, que tem no capital humano o seu maior património".
O líder "sucessor" de Rui Fontes enviou uma palavra de apreço às comunidades, falou na grandeza do Marítimo enquanto embaixador da Madeira. "Onde está o Marítimo está a Madeira, está a Autonomia".
No discurso de posse, um alerta para as arbitragens e a necessidade de "um olhar atento contra amadorismos. A história do Marítimo é grande e não pode ser manchada por atuações pequenas. Exigimos respeito, seriedade. Situações como as do passado fim de semana (derrota caseira frente ao Torreense com grandes penalidades por marcar a favor do Marítimo) não serão toleradas nem aceites, seremos defensores ativos da verdade desportiva. Não queremos ser mais do que os outros mas exigimos ser tratados de forma igual".
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