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Foto do escritorHenrique Correia

Processo eleitoral fez emergir a grande divisão interna no PSD-Madeira



Já ninguém consegue esconder a diferença entre o discurso de unidade e o ambiente realmente vivido de desagregação partidária, está um pouco a rebentar por dentro. E as eleições de 10 de março à vista.





Já não é possível unir o PSD Madeira até às eleições internas de 21 de março. O que é mau para as eleições legislativas nacionais do dia 10, o próximo domingo, onde o resultado irá necessariamente ser extrapolado para leituras que servirão de base para a campanha no seio do partido. Estamos a seis dias das eleições e faltam quatro de campanha, mas já ninguém consegue esconder a diferença entre o discurso de unidade e o ambiente realmente vivido de desagregação partidária, está um pouco a rebentar por dentro através de expedientes que visam criar um clima de "guerra fria" ao mesmo tempo que se diz que duas candidaturas significa a democracia a funcionar no partido. O que as declarações parecem unir, os atos dividem e não é pouco.

As críticas relativamente à forma como ocorre a regularização das quotas em atraso - é verdade que os militantes também teriam a obrigação de pagar quotas, a tempo e horas, e não somente quando precisam para votarve depois volta tudo igual até às eleições seguintes - tem provocado um foco de conflito entre os atuais dirigentes e os afetos à lista de Manuel António. Tudo porque o sistema obriga a um pagamento com deslocação à sede, seja militante do Porto Santo ou do Porto Moniz, uma exigência que está regulada mas que faz pouco sentido à luz do que Miguel Albuquerque defende no âmbito da transição digital.

O secretariado do partido veio esclarecer:


"O Secretariado e os funcionários do Partido limitam-se a seguir o Regulamento de Eleição da Comissão Política e do Secretariado aprovado no último Conselho Regional, assim como os Estatutos e a Lei, designadamente a Lei de Proteção de Dados Pessoais.

 

3. Todos os Militantes recebem, anualmente e no início de cada ano, a sua referência para o pagamento das quotas, tendo essa referência a duração de um ano.

 

4. Todos e quaisquer Militantes que queiram atualizar esse pagamento, agora, devem dirigir-se à Sede da Rua dos Netos, no Funchal, conforme sucede desde o ano de 2020".


A esta argumentação, a apoiante da candidatura de Manuel António, Sara André, responde:

 

"Violação de proteção de dados? Quais dados? São referências multibanco que vão para os telemóveis de cada um e que só os mesmos têm acesso. NUNCA, mas NUNCA mesmo, foi preciso as pessoas deslocarem se ao partido para terem as suas referências. Ou ligavam para a sede ou pediam para as suas comissões políticas fazerem esse contacto. Parem de mentir. Sim ... Literalmente mentir às pessoas. Isto é tão fácil resolver: enviem todas as referências das quotas em atraso a todos militantes e adiem a data limite de pagamento... Parem com esta vergonha. Só dão razão a quem acha que todo o processo está "inquinado".

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