Observatório das Paisagens: "A interferência e perturbação visual daquele projeto de teleférico é total".
O Observatório das Paisagens e Panoramas veio a público classificar de "abjeta e disparatada" a posição da secretária do Ambiente Susana Prada, ao dizer que a interferência do teleférico do Curral das Freiras na paisagem é menor, afirmando, "grosseiramente, que quem olhar em perspetiva desde o miradouro do paredão, o volume e dinâmica da interferência paisagística é pouca e negligenciável. Ora que ignorante e limitada visão do que é valor paisagístico, de como se interpreta e quantifica. Um absurdo descomunal e ignorante".
Segundo aquela associação, "esta visão primitiva e desajustada daquilo que é o valor paisagístico daquela localidade é, no mínimo, idiota. A interferência e perturbação visual daquele projeto de teleférico é total. A estrutura será visível desde 95%
das localidades de visita do Curral das Freiras".
A Associação considera que "o projeto do teleférico do Curral das Freiras é desnecessário e injustificado" Esta associação afirma que "não pode ignorar as recentes declarações do presidente do governo regional de que o Teleférico instalado é uma coisa descartável que tanto se monta como desmonta, nada de grave diz ele.
Insurge-se, o presidente, contra os direitos da cidadania, junto ao órgão governamental de gestão e até mesmo na justiça, em procurar a defesa dos seus interesses sejam sociais e coletivos sejam da pura legalidade das coisas.
Como interpretar essas declarações que contrariam os direitos de defesa dos cidadãos e da sociedade em geral, estando esta organizada em movimentos ou associações ou como cidadão singular.
Que absurda a sua visão de uma sociedade sem contestação, sem contraditório e sem recursos jurídicos contra o abuso de poder ou contra as ilegalidades.
Esta associação "está atenta a DIA (Declaração de Impacto Ambiental) emitida pela autoridade ambiental,
Direção Regional do Ambiente e Alterações Climática (DRAAC), sempre considerando a legislação regional, nacional e europeia.
Não abdicaremos do nosso direito de interposição e participação civil.
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