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Foto do escritorHenrique Correia

Proteção Civil garante que nunca hesitou na utilização do helicóptero



SRPC mantém um registo da mensagem política numa narrativa que desvaloriza o que ardeu de Floresta: não há habitações consumidas, não temos vítimas a lamentar, nem há registo de destruição de infraestruturas.



Uma nota da Proteção Civil dá conta da relevância do helicóptero (H-35) no combate aos incêndios e lança números que sustentam essa defesa: no ano passado, o meio aéreo H-35 totalizou 82 horas de voo e realizou 728 descargas, das quais 306 foram realizadas no combate ao incêndio na Calheta em outubro (incêndio que acabou por assolar os concelhos da Calheta, Porto Moniz, Ribeira Brava e Câmara de Lobos).

Desde o início do incêndio a 14 de agosto, o meio aéreo (H-35) e respetiva equipa helitransportada têm estado em ação sempre que as condições meteorológicas e de visibilidade permitem a sua utilização.

O alerta para o incêndio na Serra de Água foi dado ao Serviço Regional de Proteção Civil, no dia 14 de agosto, pelas 09h48 e, de imediato, o helicóptero entrou em ação. Após voos de reconhecimento no local, o H-35 efetuou a primeira descarga às 11h15. Neste primeiro dia, apesar das condições meteorológicas adversas, este meio aéreo realizou 18 descargas.

"Em momento algum, hesitamos em acionar o H-35. Porém, atendendo às características deste incêndio, fogo em zona de difícil acesso, condições meteorológicas adversas, temperaturas altas, com vento forte, humidade relativa baixa, tornou este ato de combate mais difícil. Aliás, tal como foi veiculado, estas condições adversas condicionaram algumas missões".

O SRPC está a monitorizar atentamente a evolução dos incêndios desde o dia 14 de agosto e tem tomado as decisões consoante a evolução do incêndio, as condições/previsões meteorológicas e os recursos disponíveis.

E a nota termina com a narrativa política de desvalorizar o que ardeu de floresta: "Reiteramos que, felizmente, durante este incêndio, não há habitações consumidas, não temos vítimas a lamentar, nem há registo de destruição de infraestruturas essenciais. Estamos cientes de que toda esta situação tem causado danos emocionais e, desde a primeira hora, tudo temos feito para mitigar os impactos desta situação".

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