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PS a vencer e PSD "empurrado" pelo Chega; Bloco Central à vista?

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 23 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura


Esquerda (PS, BE, CDU, PAN E LIVRE): 41,2; Direita (AD, CHEGA e IL): 42,8%




O Partido Socialista continua à frente nas sondagens mas não tem maioria absoluta. E o PSD continua com dificuldades de chegar à frente e com dificuldades de evitar a aproximação do CHEGA, que está cada vez mais perto. Numa sondagem da Intercampus para a CMTV, CM e Negócios, os socialistas têm 26,4% enquanto a AD (PSD/CDS/PPM/Independentes) tem 20,8%. O CHEGA consolida a terceira posição e está apenas com menos 4% (16,6%), o que revela o acentuar de uma tendência das últimas avaliações que já davam conta de um ascendente de André Ventura e da falta de garra do PSD e da AD de Montenegro em prosperar num terreno que até era propício a uma subida de votos, tendo em conta todos os problemas do Governo do PS.

O Bloco de Esquerda parece segurar o quarto lugar com 7,4%, a Iniciativa Liberal apresenta 5,4%, a CDU 3,9% e o PAN 2,2%. O Livre reúne 1,3%. Há 14,5% de indecisos.

Uma leitura desta sondagem aponta que a Direita só governará se houver inclusão do CHEGA caso contrário a esquerda terá mais. Juntando PS, BE, CDU, PAN e Livre, os números garantem 41,2%. AD, CHEGA e IL reúnem 42,8%.

Face a esta realidade, que obviamente tem o "tira-teimas" para 10 de março, fala-se já na possibilidade de um reeditar do Bloco Central PS/PSD como forma de travar o fenómeno CHEGA e, dizem, garantir que o partido de Ventura não tenha poder de decisão num futuro governo.

Recorde-se que o O IX Governo Constitucional de Portugal foi do Bloco Central, tomou posse a 9 de junho de 1983, tendo sido formado através de um acordo de incidência parlamentar entre o Partido Socialista e o Partido Social Democrata, com base nos resultados das eleições legislativas portuguesas de 1983, realizadas a 25 de abril. Terminou o seu mandato a 6 de novembro de 1985, na sequência de desentendimentos entre os partidos que o suportavam.

O primeiro-ministro era Mário Soares, o vice primeiro-ministro era Mota Pinto.





 
 
 

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