"A vitória de PNS é a primeira derrota de Cafôfo, o regressado, e a quarta ou quinta desde que saiu da CMF e do Campanário".
Ao longo dos anos de Democracia foi quase sempre assim. O Partido Socialista nunca conseguiu uma unidade efetiva na Região, o que se traduziu em sucessivas lideranças e uma instabilidade frequente que facilitou a hegemonia social democrata de quase 50 anos. Agora, Paulo Cafôfo nem "aqueceu" o lugar depois da posse recente e já ouviu das "boas" de um ex-dirigente e ex-deputado do PS Jaime Jardim.
O motivo do escrito de Jaime Leandro prende-se com o facto de Cafôfo ter apoiado o candidato derrotado nas internas nacionais, José Luís Carneiro, sendo que o vencedor foi Pedro Nuno Santos. O ex-deputado critica a atual gerência socialista, mas fá-lo num tom forte sem medir a linguagem que o respeito institucional e de militância aconselharia, e preferindo optar por "cortar a direito" na opção de Cafôfo. Jaime Leandro não fez por menos e tornou público um "ataque" que, atendendo ao histórico de divergências convergentes para o PS-M, poderá ser entendido como o mesmo que um voto de confiança no PSD ou em qualquer coligação que seja feita mesmo com todos os problemas subsequentes aos entendimentos.
"Não embarquei no nojo da seita regional que tem a chave da retrete do PS-M, que finge não perceber que esbanjaram, em 2019, a oportunidade de uma vida e querem repetir a farsa. Atenção que o pessoal não está a dormir.
Mas para essa tropa não interessa ganhar as eleições para mudar a vida do nosso povo, o que importa é delapidar o PS-M, esturrar aqueles 700 ou 800 mil euros que são pagos pela ALRAM, anualmente.
A vitória de PNS é a primeira derrota de Cafôfo, o regressado, e a quarta ou quinta desde que saiu da CMF e do Campanário.
Siga o funeral. Fiquem bem".
Jaime Leandro apoiou Pedro Nuno Santos e diz que é a "lufada de ar fresco que o PS precisa. Empreendedor, determinado e bom carácter são só 3 dos adjetivos q lhe posso associar. Não confundo competência e vontade de fazer com irresponsabilidade. Muito do que menos bom lhe foi atribuído só aconteceu porque o senhor que agora saiu se acobardou e não assumiu as suas responsabilidades na tentativa de o "queimar", mas não conseguiu.
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