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Foto do escritorHenrique Correia

PSD e CDS vão reeditar a Aliança Democrática (AD)



"Em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024".




A AD, Aliança Democrática, concorreu às eleições legislativas intercalares de 1979 e às eleições legislativas gerais de 1980. Com base nos resultados, a AD foi convidada a formar Governo liderado por Francisco Sá Carneiro, um primeiro Governo que viria a cair, devido à morte do Primeiro-Ministro num acidente de aviação ainda hoje por explicar, na noite de 4 de dezembro de 1980. Depois,

a AD foi convidada a formar mais dois governos, que seriam liderados, até 1983, por Francisco Balsemão, que substituiu Sá Carneiro à frente do PSD.

Agora, nova AD com Montenegro e Nuno Melo, os presidentes do Partido Social Democrata e do CDS-Partido Popular, respetivamente, que acordaram hoje propor aos órgãos nacionais dos respetivos partidos a celebração de um acordo político para a forma￾ção da Aliança Democrática, uma coligação pré-eleitoral com o horizonte do atual ciclo político, abrangendo as eleições legislativas e europeias de 2024 e em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024, respetivamente, e com os entendimentos de base local para as eleições autárquicas de 2025.

A Aliança Democrática é composta pelos dois partidos, PPD/PSD e CDS-PP, e um conjunto de Personalidades Independentes. Neste contexto, os partidos valorizam e acolhem, entre outras, a iniciativa e as ideias do “Manifesto por uma Alternativa Reformista e Moderada” subscrito por mais de 100 personalidades notáveis da sociedade portuguesa e divulgado no recente dia 15 de

dezembro.

A Aliança Democrática propõe-se oferecer aos portugueses uma efetiva Mudança Política e de políticas:


a) Com muito mais ambição, para elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades para todos os portugueses;


b) Com coragem reformista que fomente a competitividade das empresas, a qualificação dos portugueses, a inovação e geração de valor acrescentado, o reforço do Portugal empreen￾dedor e exportador, a valorização do mundo rural, que salve e reabilite o Estado Social do definhamento em curso, e que assegure a todos os portugueses a saúde, educação e habita￾ção acessíveis e com qualidade;


c) Com forte consciência social e baseada na dignidade da pessoa humana, para combater a pobreza, reativar a mobilidade social, valorizar a família, retomar a exigência na educação e que volte a confiar nas instituições sociais do terceiro setor;


d) Cuja governação tenha elevada exigência ética, integridade, responsabilidade política, respei￾to pela separação de poderes e pelas instituições, e empenho efetivo no combate à corrupção e tráfico de influências;


e) Que seja moderada, europeísta, atlantista e lusófona, defensora da liberdade, da igualdade de oportunidades, da segurança dos cidadãos e da defesa do País, respeitadora da propriedade privada, que aposte no desenvolvimento sustentável e valorize a cultura, os valores, a língua e as comunidades portuguesas.

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