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Foto do escritorHenrique Correia

PSD faz "boicote" à Livraria "de José Manuel Rodrigues"


Ausência de representação social democrata "responde" às posições críticas do presidente do Parlamento, relativamente ao Governo, em contexto da pré campanha do CDS.





O ambiente está tenso na Assembleia Regional desde que houve o "divórcio" na coligação governamental da Região, resultando na convocação de eleições antecipadas e, também, desde que se registou a mudança de líder no CDS Madeira que colocou o presidente do Parlamento no lugar de Rui Barreto. José Manuel Rodrigues deixou de ser a "bengala" do PSD, o PSD deixou de ser a "almofada" de José Manuel Rodrigues.

Além disso, as declarações de Rodrigues na qualidade de líder centrista, durante ações de pré campanha, com sucessivas críticas ao Governo, deixaram o PSD de tal modo agastado que numa das últimas iniciativas da Assembleia Regional, a abertura da Livraria do Parlamento, nem os vices José Prada e Rubina Leal nem um único deputado social democtata estiveram presentes na iniciativa, sendo que algumas "fontes" justificam essa espécie de "boicote" com as atitudes fortemente críticas que José Manuel Rodrigues tem vindo a apresentar relativamente ao PSD e ao Governo, ainda por cima fazendo parte do partido que integra esse mesmo governo.

Na cerimónia de apresentação da primeira Livraria Parlamento, no Espaço IDEIA, que

passará a dispor de um espaço capaz de mostrar e disponibilizar publicações de interesse para a Autonomia, bem como produtos de “merchandising” capazes de potenciar a divulgação cultural, na Região e no exterior, apenas o PS e o CDS estiveram representados, o PS levou mesmo o vice presidente da ALRAM Sérgio Gonçalves, notando-se que houve necessidade de recorrer aos funcionários da Assembleia para dar uma sala mais composta.

José Manuel Rodrigues vê nesta “Livraria Parlamento Madeira mais uma pedra para a construção de uma identidade histórica e de tentar preservar, conservar, divulgar a nossa memória coletiva, enquanto povo com 600 anos”.

O lançamento do livro “XII Legislatura (2019-2023): um Novo Parlamento para um Tempo Novo”. Esta é a primeira vez que o Parlamento faz uma síntese completa de uma legislatura.

A verdade é que este episódio veio de certo modo dar visibilidade ao que já tem sido alvo de comentários nos corredores da Assembleia, sabendo-se já ser impossível, ao presidente do Parlamento, manter a unidade que conseguiu até ao rompimento da coligação com o CDS, por iniciativa de Miguel Albuquerque, que deixou o então líder do CDS Madeira Rui Barreto com a porta de saída "escancarada" dentro e fora do partido. Segurou a coligação como se fosse do PSD, sendo CDS, e acabou dispensado quando Albuquerque considerou não ser uma mais valia para as eleições regionais de 26 de maio, mantendo no entanto o acordo para as Europeias.

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