PSD-M critica República depois de conversa "franca" Albuquerque/Santos Silva

Comissão Política reforçou "tratamento discriminatório de que a Região continua a ser alvo".

A Comissão Política do PSD Madeira reuniu-se hoje com forte críticas ao Governo da República. Nem uma semana depois de Miguel Albuquerque, o líder social democrata e presidente do Governo Regional ter afirmado, depois da audiência com o presidente da Assembleia da República, Santos Silva, ter afirmado que

"há, neste momento, de facto, um bom clima de entendimento entre as instituições nacionais e regionais, entre o Governo regional e o governo nacional". Foi assim depois de falar em conversa "franca" com Santos Silva.

Hoje, a comissão política social democrata lançou críticas ao Governo da República e ao "tratamento discriminatório de que a Região continua a ser alvo, reiterando que, em nome da defesa intransigente da Madeira, o PSD/M continuará a insistir na resolução dos dossiês pendentes com a Região, desta feita durante a discussão do Orçamento do Estado prevista para o próximo mês de outubro, esperando que haja correspondência e concretização e que, acima de tudo, esta venha a ser uma oportunidade de corrigir injustiças que, infelizmente, subsistem por parte do Governo Central”.

A Comissão Política, refere uma publicação do partido, "enalteceu o trabalho que continua a ser desenvolvido pelo Governo Regional, no rigoroso cumprimento do seu Programa de Governo, destacando, entre outras, as medidas de apoio às famílias e empresas, as ajudas aos agricultores, a aposta decisiva e descentralizada na habitação a custos controlados para os mais jovens, a consagração da Costa Norte e Porto Santo como as regiões com o IRC mais baixo do País e, também, a estabilidade e a inovação que marcaram, de forma exemplar, o arranque do novo ano escolar".

Congratulando-se pela recente realização da Cimeira Insular Madeira – Açores, a Comissão Política do PSD/Madeira, reunida hoje, fez questão de sublinhar o aprofundamento das relações institucionais e de cooperação entre estes dois arquipélagos, numa Jornada que veio abrir espaço “a um novo ciclo de trabalho conjunto e focado na defesa dos interesses das populações insulares, junto da República”, conforme sublinhou o Secretário-geral José Prada, a quem coube a leitura das conclusões.