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PSD-M "tranca" sondagem que não favorece e já admite um estranho "plano B": JPP

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Miguel Albuquerque fez passar a mensagem, através de um antigo "peso pesado", hoje também ativo próximo do líder, para tentar convencer Alberto João Jardim a ser mais brando nos comentários.



Os eleitores madeirenses interrogam-se sobre a inexistência de estudos ou sondagens relativamente às regionais antecipadas de 23 de março. Em atos anteriores, por esta altura, já os jornais tinham feito esse trabalho, sendo que para estas a atitude será mais comedida, com o Diário a preparar a divulgação mais perto do dia eleitoral e o JM a manter-se mais reservado em termos de investimentos.

Mas a verdade é que, além dos estudos das publicações de mercado, os próprios partidos fazem uma avaliação visando preparar a estratégia e mudar "agulhas" se for esse o caso. E é neste contexto que várias "fontes" internas, que reputamos de credíveis, garantem a existência de uma sondagem que não favorece os objetivos do PSD-M, desconhecendo-se o tamanho da desilusão, pelo que começa a fazer sentido a posição mais incisiva de Albuquerque na campanha e com o foco no perigo da "geringonça", cuja probabilidade de reunir, em acordo, 24 deputados, começa a ser muito viável.

Também neste sentido, a estrutura de comando social democrata "acelerou" a sensibilização interna, consciente que a divisão face ao conflito com Manuel António Correia e as exclusões cirúrgicas de apoiantes deste na máquina governativa regional, poderão pesar mais do que se pensa, daí os apelos, mais acentuados à unidade. No mesmo sentido, sabe-se, Miguel Albuquerque fez passar a mensagem, através de um antigo "peso pesado", hoje também ativo próximo do líder, para tentar convencer Alberto João Jardim a ser mais brando nos comentários, pelo menos nesta fase até às eleições, mesmo que AJJ provoque, em Albuquerque, uma irritação inigualável.

Em função de tudo isto, as mesmas "fontes" asseguram que o PSD-M já pensou num plano B ainda não experimentado, mas que aos olhos da opinião pública é quase impossível: um interesse repentino pelo JPP, aproveitando o facto de Élvio Sousa não ter colocado linhas vermelhas em termos de negociação. Dizem mesmo ter havido já alguma aproximação no sentido de preparar um plano que vá ao encontro do Juntos Pelo Povo, não obstante o discurso, entre os partidos, ir no sentido de "esta solução nunca". Mas a Política é outra coisa, permite que mentiras de hoje sejam verdades de amanhã.

No PSD-M, começa a fazer sentido pensar num plano que segure a governação. Seja como for. Da forma como as coisas estão e da forma como podem ficar, o partido está disposto a tudo. E um eventual acordo com o JPP, esvaziava qualquer estratégia de "geringonça", que seria histórica em termos de uma governação sem o PSD-M.

Pouco ou nada se sabe da posição do JPP. Uma aproximação ao PSD poderia desiludir os seus apoiantes e nunca será abordada antes das eleições. O JPP sabe que fazer o papel de CDS poderia colocar em risco o seu projeto alterbativo e deitar por terra tudo o que construiu e tudo o que disse sobre a governação do PSD. Mas nunca se sabe, o PSD está a tentar as aproximações que considera convenientes para manter o poder na Região, o que acontece há 49 anos.

 
 

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Bolo  de Mel
Bolo de Mel
Mar 11
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O arguido acha que todos são vendidos tal como ele é aos grandes empresários monopolistas da região...

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