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PSD parlamentar deixa passar críticas a decisões do Governo PSD

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Além da abstenção no protesto do JPP sobre nomeações de arguidos para cargos na Administração Pública (nomeação de Bruno Freitas na ARM), o PSD tambem deixou passar o projeto do PS que aborda"a ausência de transparência e o crescimento contínuo das listas de espera para cirurgias no SESARAM".



Ex-deputado social democrata Carlos Rodrigues diz que nomeação de Bruno Freitas na ARM apelava a "prudência, recato e bom senso".


O ex- presidente do IASAÚDE, Bruno Freitas, arguido em processo envolvendo suspeitas de favorecimento e impedido, pelo juiz, de exercer funções no Instituto de Administração de Saúde, foi nomeado para um cargo de assessoria na empresa ARM dirigida por Amílcar Gonçalves, uma situação que provocou críticas da oposição e, desde hoje, também do PSD, que no Parlamento absteve-se num protesto do JPP "contra a nomeação de arguidos em processos judiciais para cargos na Administração Pública Regional”.

A nomeação de Bruno Freitas enquadra-se neste âmbito, ainda mais para a empresa que, curiosamente, também é dirigida por um suspeito no âmbito da investigação do Ministério Público. Uma empresa dependência de Rafaela Fernandes, secretária regional.

Esta abstenção do PSD a uma nomeação que, à partida, tinha todas as caraterísticas se falta de bom senso, mais adequada aos tempos das maiorias absolutas e menos a estes novos tempos de cuidados acrescidos para favorecimentos ou nomeações que possam, de algum modo, "pisar o risco" num contexto em que o Governo está a ser alvo de escrutínio judicial. Esta nomeação tinha tudo para dar errado e em condições normais levaria a eventual apuramento de responsabilidades.

A este propósito, o ex-deputado Carlos Rodrigues fez publicar uma nota, no Facebook, referindo que "o grupo parlamentar do psd, hoje, esteve muito bem.

Não compactuou com a nomeação, para cargo de confiança política, de uma pessoa que se encontra sob investigação. Não está em causa a culpa ou inocência da pessoa, não está em causa o direito de a mesma continuar a trabalhar na função pública, o que não pode acontecer é ser nomeada para este tipo de cargo. É preciso, prudência, recato e bom senso".

Ainda na sessão de hoje, a Assembleia Legislativa da Madeira apreciou na generalidade o projeto de resolução, do PS, “Cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) no Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, EPERAM”. Sancha Campanella, deputada do PS declarou a “ausência de transparência e o crescimento contínuo das listas de espera para cirurgias no SESARAM, o que apontou para uma “possível dissimulação de dados por parte do Governo Regional”. O projeto de resolução do PS, foi aprovado com a abstenção do PSD, CH e CDS, e com os votos favoráveis do PS, JPP, PAN e IL.

Carlos Rodrigues comenta sublinhando que

"em relação aos tempos mínimos de resposta, é mais do que óbvio que há que primar pelo seu cumprimento. Não continuar a subsistir um clima de total irresponsabilidade sobre os desvios ocorridos. Muita coisa tem de mudar na Saúde madeirense, não existem deuses ou seres superiores que tratam os utentes como seres inferiores.

Esta atitude, na saúde e na justiça, tem de acabar. Pedantismo de tristes que se julgam saltitar em patamares superiores tem de acabar. E é simples, basta não aprovar os orçamentos que lhes paga os ordenados".

 
 

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