PSP "escapa" a mudanças de comando nas forças militares e militarizadas na Região
- Henrique Correia
- 14 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
Luís Simões mantém-se numa altura em que o policiamento urbano, precisamente da exclusividade da Polícia de Segurança Pública, tem estado no centro do debate.

O comandante Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) na Região quando chegou em janeiro de 2022. Agora, está de saída.
Este ano foi uma "razia" nos comandos das forças de segurança, militares e militarizadas na Região. Houve mudanças de comando em quase todas. Menos na PSP. Luís Simões é o "resistente" e o último a sair é mesmo o comandante da GNR, que permaneceu apenas um ano no comando. O coronel
José Carlos Alves Gorgulho Santos vai manhã ao Palácio de São Lourenço apresentar despedidas ao Representante da República.
Esta saída fecha um ano particularmente ativo para as forças de seguranca pública e para as forças militares, sendo que por exemplo no caso do Comando Operacional, foram dois comandantes em pouco tempo. De resto, alterações no RG3, na Polícia Marítima, no Aeródromo de Manobra n 3, no Radar e agora na GNR.
No caso da PSP, Luís Simões mantém-se numa altura em que o policiamento urbano, precisamente da exclusividade da Polícia de Segurança Pública, tem estado no centro do debate em função do aumento da insegurança sentida pelos cidadãos, sobretudo no Funchal, mas não só, realidade enfrentada nas últimas semanas com um novo enquadramento de patrulhas de visibilidade que resulta provavelmente das exigências do momento e da época do ano onde a Madeira não pode, de modo algum, dar a imagem de cidade insegura, embora admitindo a falta de meios, que curiosamente não se nota face ao aumento do patrulhamento da cidade nos últimos tempos.
A relação da PSP com o Governo Regional até tem estado sempre num patamar elevado, o que não é de estranhar uma vez que o poder político, por norma, defende as forças de seguranca até onde pode.
E só para referência, temos a registar a adjudicação, por concurso público, do fornecimento, à PSP, de equipamento informático e de audiovisual no valor de 63.500 euros, o que se enquadra no que está definido para estes casos.
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