Filipe Sousa faz balanço: "Nove anos depois, temos um concelho com maior robustez financeira, com investimento em curso, com ajudas a quem precisa".
Filipe Sousa está a cumprir o último ano de mandato na presidência da Câmara de Santa Cruz, termina em 2025 depois do limite de três mandatos. Ainda faltam três anos mas o autarca parece já estar a preparar um balanço, com declarações que visam contrariar as acusações do PSD, que já teve a liderança da Câmara mas perdeu-a para o JPP.
Este domingo, Filipe Sousa fez o balanço de um ano, que se completou a 13 de outubro, sublinhando que "não foram nove anos fáceis. Recebemos uma Câmara em vias de fechar portas, e até os nossos opositores, sabendo da desgraça que aqui deixaram, vaticinaram, nesse longínquo ano de 2013, que não iríamos conseguir manter as portas abertas para lá de dezembro. Hoje, não gostam de ouvir falar do passado, dizem que falamos sempre do passado, mas os próprios sabem o que aqui deixaram: cofres zeros e uma dívida imensa que ainda hoje nos custa dois milhões por ano".
A par de pagar a dívida, refere, "lançámos um projeto de investimento sob condições difíceis, mas um projeto sustentado nos seus objetivos. Pela primeira vez, em muitos anos, estamos a investir seriamente no combate às perdas de água, na renovação das redes de saneamento. Pela primeira vez em muitos anos, iniciámos a reabilitação da nossa rede viária. Estamos a apostar em medidas ambientais imprescindíveis, como a eficiência energética, a recolha seletiva e uma aposta num sistema de recolha de resíduos mais eficaz e sustentável.
Paralelamente, lançámos um programa de ajudas sociais como não há memória neste concelho: Fundo de emergência social, reabilitação de imóveis, acesso gratuito ao medicamento, ajuda a pequenas cirurgias, a consultas, a métodos auxiliares de diagnóstico. Para a população mais jovem, temos um programa de bolsas de estudo que tem sido uma grande ajuda às famílias, implementámos os manuais escolares gratuitos para o 1º ciclo, estamos a equipar as nossas escolas de primeiro ciclo com novas tecnologias, como os quadros interativos, seguindo-se as salas do futuro".
O autarca acrescenta que "fizemos sem aumentar impostos, sem colocar o IMI na taxa máxima, como queria e previa o PSD com a assinatura do PAEL, que foi a primeira coisa a ‘rasgar’ quando aqui chegámos.
9 anos depois, temos um concelho com maior robustez financeira, com investimento em curso, com ajudas a quem precisa. Nove anos depois, temos um concelho mais orgulhoso de si mesmo, com uma marca própria, com festas próprias como o Natal e o Santa Cruz em Flor. Nove anos depois, temos motivo para celebrar o que conquistámos e razões para acreditar que estamos no caminho certo".
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