"Renovadinhos" enterraram o 25 de novembro pensando nos votos à esquerda"
- henriquecorreia196
- 9 de out. de 2023
- 1 min de leitura
Alberto João Jardim elogia Carlos Moedas por comemorar o 25 de novembro e critica movimento que apoiou Albuquerque, dentro do PSD, de ter acabado com a comemoração na Assembleia.

"A tentativa de golpe protagonizada por unidades militares afectas ao PCP é energicamente travada por tropas comandadas por Ramalho Eanes, Jaime Neves e outros militares moderados".
Alberto João Jardim já não põe "panos quentes" para recuperar a,"guerra" ao que sempre chamou de "renovadinhos", o mesmo que dizer o movimento de apoio a Miguel Albuquerque, desencadeado na mudança interna no PSD e personificado por apoiantes "albuquerquistas" que eram, simultaneamente, defensores da mudança, da dita renovação interna, mas com um propósito muito claro: afastar o que diziam ser de jardinistas, que em boa verdade eram, também, todos os que apontavam para essa renovação. Que em muitos aspetos veio a revelar-se de mudança da continuidade tirando o estilo mais democrata da liderança
Por isso, quando Jardim fala sabe-se a quem se dirige. E por estes dias, nova crítica ao elogiar o presidente da Câmara de Lisboa, Varlos Moedas, ao decidir fazer uma sessão solene do 25 de Novembro de 75, data em que se colocou um ponto final no Processo Revolucionário em Curso (PREC), que na sequência do 25 de abril de 74 estava a encaminhar o País para uma espécie de democracia de caos. Há quem diga mesmo que o 25 de novembro foi o verdadeiro momento da vitória democrática.
Pois bem, Jardim escreve;
"Parabéns Carlos Moedas por Câmara de Lisboa oficializar o 25 Novembro 75 - mais inteligente que PSD a neutralizar o “chega”. Parlamento da Madeira comemorava. Mas, “pensando” já seus os votos da “esquerda”, os “renovadinhos” enterraram-no
(-se)".
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