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Foto do escritorHenrique Correia

República a debater incêndios na Madeira é "atentado à Autonomia"



Manuel António Correia expressa a sua "total condenação deste acto profundamente ofensivo da nossa inalienável Autonomia Política" e crítica o PS enquanto partido proponente.





O antigo secretário regional da Agricultura dos governos de Jardim e recentemente candidato à liderança do PSD-M, Manuel António Correia, veio hoje a público comentar a proposta do PS de levar o debate sobre a gestão politica dos incêndios na Madeira para a Assembleia da República, o que em sua opinião constitui "um atentado à Autonomia". O debate está agendado para esta terça-feira, mas o social democrata não partilha do orgulho socialista de abordar em Lisboa um assunto da esfera da Assembleia Regional, órgão com legitimidade de fiscalização do Governo. Uma posição que não causa unanimidade mesmo dentro do próprio PS-M, onde Carlos Pereira, antigo presidente, também se insurgiu contra a iniciativa.

Manuel António Correia expressa a sua "total condenação deste acto profundamente ofensivo da nossa inalienável Autonomia Política. O Governo Regional responde perante os deputados eleitos pelo Povo Madeirense, na Assembleia Legislativa da Madeira, e não perante deputados eleitos pelo restante país. Abrir este precedente, é, na minha óptica, inconstitucional, abre caminho à delapidação da Autonomia e disponibiliza aos adversários desta um instrumento perigoso para abocanhar, no futuro e ainda mais, os poderes dos Orgãos Próprios da Região. Esta iniciativa do PS constitui um inaceitável golpe nos poderes autonómicos".

Manuel António diz, ainda, que "por este caminho, que deveria ser recusado pela própria AR, e por todos os deputados verdadeiramente autonomistas, perdem os princípios e os poderes fundadores da nossa Autonomia mas também podemos perder, a prazo,nas nossas condições de vida e na escolha, minimamente livre, dos nossos caminhos. Quando se deveria estar a discutir e acautelar o aprofundamento da Autonomia, estão os adversários desta a impor a sua regressão, e contra isto devem mobiliza-se todos quantos verdadeiramente a defendem".

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