Presidente da Assembleia faz pré campanha pelo CDS criticando a pesada política fiscal do Governo Regional, onde o CDS é ainda parceiro. E propõe uma redução do IRS, do IVA e isenção de IMI na primeira casa.
É verdade que a missão de José Manuel Rodrigues não é fácil enquanto líder do CDS na oposição a fazer campanha para as eleições antecipadas de 26 de maio contra um Governo do PSD, mas onde ainda está o CDS em coligação. Os dois concorrem isoladamente, mas fica "apertado" para o recém empossado número um dos centristas, que exerce a presidência da Assembleia. Fazer de Governo e fazer de oposição ao Governo, não é fácil.
Mas Rodrigues tem que fazer pela vida e na primeira ação de pré campanha "atacou" a politica de impostos do Governo da Região: cobrança a mais, dinheiro a menos para os contribuintes.
Foi numa conferência de imprensa que o líder do CDS Madeira disse que "“os números divulgados ontem pela Direção Regional de Estatística demonstram que tem havido um grande aumento da receita fiscal. Ou seja, o governo e as autarquias têm cobrado mais receita fiscal e os madeirenses e porto-santenses têm pago mais impostos”,
Por isso, em pré campanha, é isto que José Manuel Rodrigues propõe para o caso de ser governo ou para o caso de ter votos suficientes para influenciar um futuro governo para a nova Legislatura:
'Redução do IVA nos 30%, está na altura de aliviar a vida das famílias e empresas madeirenses”. E acrescentou que “face ao aumento da receita fiscal e à asfixia fiscal que cai sobre os cidadãos, famílias e empresas na região, em particular sobre a classe média, está na altura de propor a redução do IVA nos 30%”, reiterou.
“Nós consideramos que essa descida deverá ser feita de forma gradual. Devemos reduzir o IVA 7,5% ao ano durante os próximos 4 anos da legislatura, esgotando assim os 30% que estão estabelecidos na Lei de Finanças das Regiões Autónomas”.
O CDS-PP Madeira defende a redução até ao oitavo escalão dos 30% nos diversos escalões do IRS. Queremos, também, uma isenção do IMT, do Imposto do Selo e do IMI para as pessoas que compram a primeira habitação e têm crédito bancário. E, finalmente, queremos que não seja aplicado na Madeira a contribuição extraordinária sobre o Alojamento Local que foi aprovada no Orçamento do Estado. Para o centrista, “o AL já paga impostos, para além de ser um fator de dinamização do turismo, pelo que não faz qualquer sentido a sua aplicação”.
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