José Manuel Rodrigues alerta que "o CDS só apoiará o Orçamento do próximo ano, se ele representar um real aumento do rendimento das famílias".
“O CDS não é governo na Madeira porque não quis"...Sem os votos favoráveis do CDS não teríamos hoje Programa de Governo nem Orçamento deste ano".
José Manuel Rodrigues não pára de surpreender nas últimas intervenções públicas de cumprimento da sua agenda política institucional, enquanto presidente da Assembleia Regional, mas também partidárias, enquanto líder do CDS/PP.
Este domingo, no encerramento do Congresso da JP Madeira, que consagrou a liderança de Leandro Silva, Rodrigues voltou a "puxar os galões" e perante uma plateia de jovens deu uma novidade lançando uma espécie de "aviso" ao parceiro PSD, um parceiro de incidência parlamentar, mas que, já se percebeu, terá forçosamente de lidar com um CDS irrequieto e de certo modo "atrevido", a avaliar por algumas declarações, como as de hoje.
O líder do CDS Madeira disse que "o CDS foi decisivo para haver estabilidade política e governabilidade na Madeira este ano, pois sem os votos favoráveis do CDS não teríamos hoje Programa de Governo nem Orçamento. Por isso, e em primeira mão, garante que, “o CDS só apoiará o Orçamento do próximo ano, se ele representar um real aumento do rendimento das famílias, com redução de impostos, valorização dos salários e aumento do complemento das pensões”.
Rodrigues transmitiu ainda, nesta sessão de encerramento, que o CDS já apresentou ao PSD e ao Governo Regional as suas ideias e propostas para o Orçamento do próximo ano e foi perentório, “se não as quiserem negociar, cada partido seguirá o seu caminho”.
Insistindo que o CDS está focado em melhorar as condições de vida dos madeirenses e dos portosantenses, o líder do partido deixa um conselho aos mais jovens: “nunca se esqueçam que, quem não luta pelo que quer, arrisca-se a aceitar aquilo que vier. E nós não somos, nem a JP nem o CDS, gente de deixar aos outros aquilo que é a nossa responsabilidade”.
“O CDS não é governo na Madeira porque não quis, mas não abdica das suas posições e, como sempre, não deixará cair as suas convicções”, concluiu o presidente da comissão política do partido.
Comments