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  • Foto do escritorHenrique Correia

Rodrigues lembra aplausos de pé a Hugo Chávez no Parlamento da Madeira



O líder do CDS Madeira e presidente da Assembleia "puxa" da memória para revisitar 2001 e dar "alfinetada" no partido que hoje é seu parceiro de entendimento parlamentar.






O lider do CDS Madeira e presidente da Assembleia Regional usou da ironia política para abordar a situação na Venezuela e para criticar políticos e partidos que, ao contrário do CDS, em 2001, aplaudiram Chavez no Parlamento da Região e que agora reclamam mais Democracia naquele país que acolhe milhares de madeirenses. José Manuel Ridrigues não foi meigo nesta análise, onde se inclui o PSD, parceiro dos centristas no apoio parlamentar ao Governo.

José Manuel Rodrigues diz que "este momento não é para divisionismos mas para a unidade em torno da instalação de um Estado de Direito na Venezuela", para logo a seguir dar foco a uma recordação que pode "embaraçar" um "companheiro de alianças estratégicas regionais", o PSD: "Não podemos esquecer que houve políticos e partidos, na Madeira, que manifestaram simpatia pelo regime chavista enquanto o CDS já denunciava, desde há muitos anos, os atentados à Democracia e aos Direitos Humanos naquele país. Recordamos que em 2001, já lá vão 23 anos, quando quase todos aplaudiam de pé, no Parlamento da Madeira, o discurso comunista de Hugo Chávez, os deputados do CDS protestaram e defenderam o regresso do pluralismo e das eleições livres à Venezuela.

É com júbilo que vemos agora alguns políticos e partidos, então fascinados pelo regime revolucionário bolivariano, virem agora reclamar contra as fraudes eleitorais, contra as prisões sem acusação, contra as torturas e perseguições na Venezuela".

E José Manuel Rodrigues prossegue nas memórias para a eventualidade de as mesmas faltarem noutros quadrantes: "O CDS felicita a sua evolução política e faz votos para que não se deixem voltar a enganar por falsos profetas ou por socialismos que só trazem autoritarismo e pobreza.

Não há ditaduras boas, as de esquerda, e más, as de direita, todas devem merecer a nossa oposição e condenação".

O CDS-PP Madeira considera que "nenhuma instituição judicial se pode substituir e mudar a vontade soberana do povo da Venezuela transmitida no dia das eleições.

As atas das eleições devem ser tornadas públicas e verificadas por organismos internacionais independentes e não falseadas por qualquer organismo público, já que, neste momento, não há separação de poderes na Venezuela".

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