"Não perceber que a campanha eleitoral para as legislativas regionais terminou, e que agora há que trabalhar e encontrar entendimentos para termos um Governo e um Orçamento aprovados, é ignorar a vontade dos madeirenses”.
O presidente da Assembleia Regional foi a Santana falar do momento político e dar enfoque aos últimos acontecimentos resultantes das eleições regionais que deram maioria relativa ao PSD e que levaram o CDS (liderado por JoséManuel Rodrigues) a um acordo com o PSD garantindo a contrapartida de ser o centrista candidato à presidência da Assembleia, ainda que para ser eleito precise de 24 votos e só tenha 21 garantidos.
No discurso feito hoje no concelho liderado pelo CDS, Rodrigues apontou duas palavras chave "moderação e responsabilidade" para dizer que "o povo votou, decidiu e espera agora, de todos os agentes políticos, contributos para a estabilidade e a governabilidade da Madeira”.
“A administração pública, as empresas, os cidadãos e a as famílias desesperam pela existência de um Orçamento que devolva a normalidade ao setor público, que permita cumprir as obrigações da Região para com as instituições de solidariedade, que possibilite o aproveitamento integral dos fundos europeus, que reduza os impostos sobre quem trabalha e que dê confiança aos investidores privados”, refere José Manuel Rodriguez.
O líder do Parlamento diz que “não perceber a urgência destas exigências é desrespeitar as necessidades da nossa sociedade, é pôr os interesses particulares acima do Bem Comum”.
José Manuel Rodrigues disse que “não perceber que a campanha eleitoral para as legislativas regionais terminou, e que agora há que trabalhar e encontrar entendimentos para termos um Governo e um Orçamento aprovados, é ignorar a vontade dos madeirenses”.
O Presidente do primeiro órgão de Governo próprio da Madeira salientou que é no Parlamento que tem de haver entendimento e acordo “sobre as grandes orientações da governação regional, no respeito pela vontade soberana dos cidadãos transmitida nas eleições”, esperando que, passadas a “efervescência, própria do pós-eleições, quando não há maiorias claras” possam acontecer” o diálogo e a negociação que permitam normalizar a vida pública regional e dar paz política e social às nossas ilhas”.
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