Rodrigues passa de parceiro a crítico: Madeira resort de luxo e estranha para madeirenses...
- Henrique Correia
- 13 de fev.
- 2 min de leitura
Ainda não está assim, mas já esteve mais longe desse cenário, diz José Manuel Rodrigues sobre o futuro da Madeira. Com a inflação a subir. Uma crítica velada à governação social democrata, que por acaso apoiou. Agora, é tempo de pré campanha.

José Manuel Rodrigues já está em pré campanha para as legislativas regionais antecipadas de 23 de março e como o CDS vai sozinho a votos toca a "desancar" no PSD, outrora não muito distante parceiro de Governo, primeiro, e com acordo de incidência parlamentar, depois. Agora, o líder do CDS e presidente da Assembleia Regional dissolvida tem esta declaração que antes surpreendia, mas neste momento, no contexto começa a ser normal para irritação social democrata: "Como eu disse há dois anos: "esperemos não chegar o dia em que a Madeira será um resort de luxo para os turistas e uma terra estranha para quem aqui nasceu. Já estivemos mais longe".
O líder centrista demarca-se claramente da governação madeirense quando fala da inflação a subir: "A inflação está a descer no mundo, na Europa e em Portugal, e está a subir na Madeira, estando persistentemente entre os 3 e os 4 por cento".
José Manuel Rodrigues defende a importância de fazer face a este aumento brutal do custo de vida, que encontra explicação nesta "efervescência econômica" que se vive no turismo e no imobiliário, mas que tem de ter medidas compensatórias para os madeirenses". Acrescenta que "este aumento dos preços, sobretudo nos bens alimentares, na restauração e nas comunicações, está a levantar muitas dificuldades às famílias, em especial às de menores rendimentos e às da classe média".
O presidente do CDS aponta soluções: "Passam por uma descida progressiva, mas significativa das taxas do IVA, a baixa das taxas do IRS em 30 por cento, em todos os escalões, e uma valorização dos salários mínimo e médio, a criação do salário de referência para os jovens licenciados e uma subida do Complemento Regional dos idosos com pensões mais baixas".
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