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  • Foto do escritorHenrique Correia

Rodrigues: voto contra é uma "profunda irresponsabilidade"



José Manuel Rodrigues lança apelos aos partidos e recomenda "na política não se deve discutir políticos e lugares, mas sim políticas e decisões que melhorem a vida de quem vive na nossa terra".




O líder do CDS Madeira voltou hoje a emitir um conlmunicado onde classifica de "profunda irresponsabilidade" o anúncio de voto contra o Programa de Governo por parte de alguns partidos, o que a concretizar-se chumba o documento e levará à queda do Executivo de Miguel Albuquerque, que como se sabe é apoiado pelo CDS através de um acordo de incidência parlamentar.

José Manuel Rodrigues diz que "não podemos aceitar que depois do Governo empossado ter incorporado variadíssimas propostas dos diversos partidos, existam forças políticas que anunciam votar contra as suas próprias ideias e soluções.

Com a falta de Orçamento, temos uma paralisia da administração pública, as progressões e suplementos dos funcionários públicos estão congelados, temos uma paragem nos investimentos e obras públicas, a construção do novo Hospital pode atrasar, a aposta na construção de novas habitações está em risco, não há redução do IRS e do IVA para os cidadãos, não podemos ter negociações para aumento dos salários, está em causa o aproveitamento integral dos fundos europeus, o apoio às instituições de solidariedade social está sem atualização, as medidas de combate à pobreza e exclusão social não podem ser executadas. É a vida da nossa comunidade que está em causa".

Para o líder do CDS Madeira "quem não viabilizar o Programa de Governo e o Orçamento será responsável pelo agravamento das condições económicas e sociais das populações da Madeira e do Porto Santo".

Diz José Manuel Rodrigues que "o que é inaceitável é ver partidos a dizerem que “não” ao que antes diziam que era urgente para os madeirenses, como a baixa de impostos, o aumento de salários e medidas para melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos, famílias e empresas. Só há uma coisa que é inegociável: o Bem Comum e a defesa da população da Madeira e do Porto Santo".

Na próxima semana, diz Rodrigues, "veremos quem está do lado do crescimento económico e do desenvolvimento social das nossas gentes e quem quer lançar a Região na instabilidade, na ingovernabilidade e na estagnação".

O CDS apela a que "os diversos partidos e deputados negoceiem com o Governo a viabilização do Programa do Governo e a posterior execução das suas orientações estratégicas nas medidas do Orçamento para este ano".

Curiosamente, José Manuel Rodrigues, que negociou com o PSD o seu lugar na presidência da Assembleia, diz que "na política não se deve discutir políticos e lugares, mas sim políticas e decisões que melhorem a vida de quem vive na nossa terra".

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