Antigo presidente continua a assistir às reuniões...
A história é simples de contar: Rui Marote, que nos últimos 38 anos foi presidente da Associação de Futebol da Madeira (AFM), candidatou-se a novo mandato em finais de 2020 mas pela primeira vez teve concorrência, com Elmano Santos a desafiar a liderança da Direção.
Eleições concorridas, porventura com mais clubes a votarem em Elmano mas a maioria dos votos a serem recolhidos por Marote. Elmano Santos recorreu por Rui Marote ter ultrapassado (em muito...) o número de mandatos, o TAD deu razão ao protesto, notando que Marote não se poderia ter candidatado e este foi obrigado a deixar a AFM. Subiu a presidente um dos vices, António Temtem, que, curiosamente, entrou na AFM - então Associação de Futebol do Funchal - ao mesmo tempo que Marote.
Mas quando se escreve que Marote deixou a AFM é, naturalmente, uma força de expressão. É que o antigo presidente foi escolhido pela equipa que dirigia para ser assessor da... Direção. Direção que era 'sua'.
E como assessor, Marote tem assento nas reuniões da Direção de que já não é presidente, porque o Tribunal não deixa! A diferença estará em que já não se senta na 'cadeira do presidente' nem assina os ofícios...
Será caso para escrever que a AFM Tem... Marote. Aliás, no site oficial da AFM ainda lá se encontra Rui Rodrigues Olim Marote como Presidente e António Alexandre Temtem Silva como Vice-presidente.
(Na foto, Temtem ao lado de Rui Marote, em 1998, numa ação da AFM)
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