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Foto do escritorHenrique Correia

Sérgio foge dos factos e só deu opiniões mas não deixa passar almoços com Avelino


Diz que o que fez foi dar opiniões e não factos, não apontou nem um.




O ex-secretário regional Sérgio Marques "foge dos factos" como o "Diabo da Cruz", como diz o povo. Na comissão de inquérito às declarações ao DN Lisboa sobre favorecimentos de empresários por parte do Governo e obras "inventadas", tem andado a tentar passar "entre os pingos da chuva". Diz que o que fez foi dar opiniões e não factos, não apontou nem um e, por isso, deixa antever um relatório que podia ter sido feito antes da comissão começar. Foi tudo uma questão de opinião, vale por isso, vale pouco para o efeito.

O deputado socialista Rui Caetano ainda tentou "encostar" Sérgio à parede, mas nada. A dialética é assim e não se fala mais nisso. Sérgio Marques só foi a factos quando veio à discussão uma declaração de Avelino Farinha sobre as poucas conversas com o ex-secretário, que se cingiram à privatização do JM. Isso é que não, memória curta a do empresário. Houve reuniões, para o JM e para outras coisas, obras por exemplo. Houve reuniões e até almoços, confirma Sérgio face à "amnésia" do senhor AFA.

De resto, a privatização do Jornal da Madeira foi um tema trazido à discussão, dos poucos que Sérgio e os "gatos pingados do gabinete", assim se expressou o ex-secretário, concluíram. Desceu o défice, subiu os despedimentos e as contas vieram por aí abaixo. Resultado, défice de 300 mil e venda por 10 mil euros a Avelino Farinha. Em nome da pluralidade que ae duvida estar assegurada com a posterior concentração. São outras contas com que Sérgio não contava.

E assim segue a comissão de inquérito que concluirá certamente que não houve, favorecimentos, não houve obras inventadas e que as opiniões de Sérgio foram isso mesmo opiniões.

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